Um homem de 95 anos, ícone do cinema, foi descoberto sem vida em sua residência em Santa Fé, no Novo México, junto de sua companheira, uma pianista de 64 anos.
O cão da família também foi encontrado morto no local. A notícia veio à tona nessa quarta-feira (27), por meio de reportagens publicadas em veículos especializados dos EUA.
O caso está sob análise do escritório do xerife do condado de Santa Fé, que descartou, por ora, qualquer suspeita de crime. “A causa exata da morte ainda não foi determinada. Esta é uma investigação ativa e em andamento”, declarou o xerife Adan Mendoza, em comunicado oficial.
O falecido era ninguém menos que Gene Hackman, uma figura lendária de Hollywood cuja trajetória abrangeu mais de seis décadas e cerca de 80 produções cinematográficas.
Seu talento despontou em Bonnie e Clyde (1967), filme que lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Nos anos seguintes, ele se firmou como um dos maiores nomes da indústria. Em 1971, conquistou a estatueta de melhor ator por interpretar o detetive Popeye Doyle no aclamado Operação França.
Décadas depois, em 1992, levou para casa outro Oscar, dessa vez como coadjuvante, pelo papel no western Os Imperdoáveis, sob a direção de Clint Eastwood. Hackman também recebeu outras três indicações ao prêmio, incluindo uma por seu trabalho como agente do FBI em Mississippi em Chamas (1988).
Na virada do milênio, o ator optou por deixar os holofotes. Após sua última aparição em Bem-vindo à Mooseport (2004), anunciou a aposentadoria, justificando que os personagens oferecidos se resumiam a figuras idosas e que ele buscava uma vida mais serena.
Desde então, vivia discretamente em Santa Fé ao lado de Betsy Arakawa, sua esposa desde 1991. Antes disso, Hackman foi casado com Faye Maltese, com quem teve três filhos. E mais: Governo Lula rebate Estados Unidos por críticas a decisões do STF. Clique AQUI para ver. (Foto: divulgação; PixaBay; Fonte: Exame)