‘Picanha virou abóbora’: usuários ironizam Lula dizendo que ninguém passará fome com abóbora

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Para divulgar o relançamento do velho programa de aquisição de alimentos (veja mais abaixo), a Secretaria de Comunicação de Lula divulgou vídeo do petista dizendo que ‘ninguém vai passar forme’ com um abóbora. “É uma abóbora, que pelo tamanho dela, a gente pode ter consciência de que, se a gente ajudar todo mundo plantar, e a gente tiver condições com que o povo possa comprar ninguém vai passar fome nesse país”, disse o petista que, em seguida, apresentou outros legumes. Assista abaixo!

 

O vídeo gerou diversas ironias nas redes sociais. “O Lula encarnou a Cinderela? O Presidente trocou a carruagem pela picanha, mas no final ela também virou abóbora! Viu que a promoção de cervejinha com picanha não vai dar pra cumprir e já tá exaltando a abóbora, como fez a Dilma com a mandioca. O AMOR VENCEU! Faz o L.”, escreveu um homem.

“Não vai ter picanha. lula resolveu: plante sua abóbora e coma sua abóbora. Ou roube a abóbora do vizinho, que plantou.”, escreveu outro.

‘Na campanha, picanha. Eleito, abóbora’, ironizou o perfil de humor Joaquim Teixeira. Até o senador Flávio Bolsonaro ironizou: “Na campanha era picanha passada na farinha com uma cervejinha, agora, se você não ajudar a plantar abóbora, vai passar fome…FAZUELI”.

O Programa
O governo federal relançou nessa quarta-feira (22) o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O novo formato, recriado a partir de Medida Provisória, irá focar em ampliar a produção proveniente de povos indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária, negros e mulheres.

Pelo programa, o governo federal compra produtos da agricultura familiar, sem necessidade de licitação, e distribui para instituições que atendem grupos em ‘situação de vulnerabilidade social’, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, hospitais e presídios. As compras são feitas pelos estados e municípios ou pela Campanha Nacional de Abastecimento (Conab) com recursos federais.

A nova versão do PAA houve aumento na cota individual que os agricultores familiares podem comercializar para o programa, que passou de R$ 12 mil para R$ 15 mil. A cota vale para as modalidades Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta. O acesso pode ser feito de forma direta ou por meio de cooperativas e associações.

A participação mínima de mulheres também foi ampliada, de 40% para 50%, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social. Outra medida foi a presença de ‘representantes’ da sociedade civil no Grupo Gestor do programa. Assim, foi reinstalado o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) e a criação do Programa de Organização Produtiva e Econômica de Mulheres Rurais.

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