Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quinta-feira (9), que convocou uma reunião para ainda hoje para discutir a a decisão da Meta de encerrar seu programa de checagem de fatos e reduzir os filtros de conteúdos no Instagram, Facebook e WhatsApp.
“Eu vou fazer uma reunião hoje para discutir a questão da Meta. Acho extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade de quem comete um crime na imprensa escrita”, declarou o presidente, durante conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, havia anunciado, em vídeo divulgado na terça-feira (7), que a empresa passará a priorizar a “liberdade de expressão” em suas plataformas, abandonando o programa de checagem de fatos. Ele também declarou que pretende trabalhar com o governo Trump contra iniciativas de governos globais que defendam maior regulação sobre empresas americanas, classificando essas ações como “mais censura”.
Em resposta, Lula reforçou a necessidade de resguardar a autonomia dos países. “Não pode um cidadão, dois cidadãos, três cidadãos acharem que podem ferir a soberania de uma nação”, afirmou.
Lula diz que fará reunião para discutir mudanças na checagem de fatos da Meta anunciadas por Mark Zuckerberg pic.twitter.com/2i9RYWfFA1
— Samuel Pancher (@SamPancher) January 9, 2025
Lula tratou do assunto durante uma visita à exposição no Palácio do Planalto que rememora os atos de ‘8 de janeiro’. Ele também observou a galeria de ex-presidentes da República, parcialmente danificada após os atos criminosos.
Lula sugeriu que os quadros incluam informações sobre os períodos de mandato de cada presidente, ressaltando a importância de “contar a história” de forma completa.
O evento contou com a presença de Janja Lula, do ministro da Casa Civil, Rui Costa, do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e de Valdomiro Luis de Sousa, um dos responsáveis pela exposição. E mais: Prefeito de cidade mineira proíbe funk em escolas municipais. Clique AQUI para ver. (Foto: Palácio do Planalto; Fonte: CNN)
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