Lula pensa em reação a Nikolas Ferreira (PL) à frente da Comissão de Educação

direitaonline



A escolha do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para presidir a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados gerou reações no Palácio do Planalto. Contrariado, Lula (PT) está considerando dificultar a liberação de emendas parlamentares provenientes do Ministério da Educação para deputados que apoiaram a eleição de Nikolas. As informações foram divulgadas pelo Blog do Noblat, conhecido por suas críticas ao governo Bolsonaro.

Além disso, Lula deseja que o ministro da Educação, Camilo Santana, adote uma postura mais firme em relação ao Congresso Nacional. Apesar de ser considerado discreto, o ex-governador do Ceará pode intensificar o diálogo com os deputados e até mesmo interferir no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Na última segunda-feira (07/03), o ministro declarou que a Câmara tem autonomia para escolher seus presidentes de comissões e espera que o deputado eleito possa colaborar. “A Câmara tem autonomia para fazer suas escolhas. O trabalho [do MEC] não pertence ao governo, mas sim ao Brasil e à educação brasileira. Espero que todos possam colaborar”, afirmou Santana.

Nikolas assumiu a presidência da Comissão de Educação na quarta-feira (06/03), quando o PL decidiu indicá-lo para o cargo. Como é o maior partido da Câmara, a sigla tinha o direito de escolher quais comissões assumir e quais deputados ocupariam a presidência.

Nas redes sociais, o parlamentar compartilhou a notícia e questionou se a reação de Lula é compatível ao discurso petista de preocupação com a educação. “A preocupação deles é unicamente pelo poder, só estamos no meio do caminho”, disparou. (Foto: Agência Câmara)

Gostou? Compartilhe!
Next Post

STF decide que União deve indenizar família de vítima de bala perdida

O STF (Supremo Tribunal Federal) deliberou, na noite desta sexta-feira (8), que a União deve indenizar a família de vítima de bala perdida durante operação policial se não houver comprovação da origem do disparo. O relator da ação é o ministro Edson Fachin, que argumentou que, sem uma perícia conclusiva […]