A campanha de Lula pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático de patriotas aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) que participaram das comemorações do Bicentenário da Independência.
O PT quer a quebra de sigilo do pastor Silas Malafaia, que pagou teria pago um trio elétrico para o discurso do presidente no Rio de Janeiro, e de outros apoiadores do chefe do Executivo, como Júlio Augusto Gomes Nunes e Antonio Galvan, do Movimento Brasil Verde Amarelo, além de empresários do agronegócio.
Além de Bolsonaro, a campanha de Lula também pede que sejam ouvidos na investigação o ex-ministro Walter Braga Netto (PL), candidato a vice na chapa do presidente, o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, Malafaia e o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. Todos participaram das comemorações do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios. Objetivo da judicialização é descobrir os valores gastos na divulgação e convocação para as celebrações patrióticas em Brasília e no Rio, na contratação de trios elétricos e no deslocamento de pessoas e tratores para a capital federal.
Segundo a imprensa especializada, o tipo de ação escolhido pela campanha para processar o presidente atende a uma estratégia de longo prazo. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral dificilmente terá o caso concluído antes do primeiro turno, mas pode levar à cassação da candidatura de Bolsonaro e torná-lo inelegível por oito anos. E veja também: Em Maceió (AL), 480 famílias de baixa renda são beneficiados no programa Casa Verde e Amarela. Clique AQUI para ver.