Lula amplia influência do PT na Petrobras com mudanças estratégicas, diz colunista

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O governo Lula deu mais um passo para consolidar o poder do PT na Petrobras, conforme revelou a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A movimentação ocorre com a saída de Pietro Mendes, atual presidente do Conselho de Administração da estatal. Mendes, indicado para uma diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), será substituído por Bruno Moretti, conselheiro e secretário de Análise Governamental do ministro Rui Costa.



Nomeações estratégicas no Conselho
Segundo Malu Gaspar, o governo já enviou a indicação de Moretti à Casa Civil com a autorização do presidente Lula. “Moretti é uma figura próxima ao PT de Lula”, destacou a colunista. A entrada de Moretti faz parte de uma estratégia que mantém três conselheiros no colegiado, mas cede a presidência ao partido.



Para a vaga aberta no Conselho, o governo indicará Benjamin Alves Rabello, advogado e parente distante do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. No início do ano, Rabello não conseguiu votos suficientes para integrar o conselho, perdendo a posição para Rafael Dubeux, ligado ao Ministério da Fazenda.

Reorganização de poder
Para Malu, a redistribuição de cargos beneficia tanto o PT quanto Silveira, que ganha espaço na ANP e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além de Mendes, o ministro pretende indicar Artur Watt para a diretoria-geral da ANP e Gentil Nogueira de Sá Junior para a Aneel.



“As mudanças equilibram forças, cedendo à Petrobras a influência do PT, enquanto Silveira expande seu domínio nas agências reguladoras”, explicou Gaspar.

Controvérsias e auditorias
A nomeação de Moretti também encerra polêmicas envolvendo Pietro Mendes, acusado de conflito de interesse por acumular o cargo de presidente do conselho com a função de secretário no Ministério de Minas e Energia. “Embora controlada pela União, a Petrobras tem acionistas privados, o que gera potenciais conflitos com o governo”, apontou Malu Gaspar.



Uma auditoria sigilosa do Tribunal de Contas da União revelou que as indicações de Mendes e do ex-secretário-executivo Efrain Cruz desrespeitaram recomendações internas da Petrobras. Mendes chegou a ser afastado pela Justiça Federal de São Paulo, mas voltou ao cargo após recurso.

As novas nomeações reforçam o alinhamento da Petrobras com o governo, fortalecendo a influência petista na companhia e ampliando o controle político nas agências reguladoras. E veja também: Deputada do Psol pede que PGR investigue Tarcísio e Derrite por mortes policiais em SP. Clique AQUI para ver. E clique AQUI e APOIE nosso trabalho. (Foto: Governo de SP; Fonte: Carta Capital; Governo de SP)

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