Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de SP, Lula (PT) já manifestou a ‘diversos interlocutores’ insatisfação com a equipe que ele próprio montou no governo. E estuda uma ‘reforma ministerial’.
Segunda a jornalista, o petista acha que a sua administração “vai bem”, e que seus ministros “trabalham muito”, mas acredita só que “ninguém fica sabendo”. Na opinião dele, determinadas áreas estão desorganizadas e não conseguem comunicar suas realizações à população. Nem criar fatos políticos que aumentem a visibilidade de seus feitos.
Ele vem sendo pressionado a fazer alterações importantes nos ministérios. Resistente no início, a jornalista diz que Lula agora admite que elas são “necessárias”. “A provável mudança na Petrobras pode ser o pontapé inicial de uma chacoalhada maior no governo.”, relata Mônica.
As reformas atingiriam três áreas: Palácio do Planalto —onde estão os ministros que despacham diariamente com ele— social e econômica.
De acordo com alguns dos desenhos debatidos, o ministro Paulo Pimenta, que goza de grande prestígio junto ao presidente, iria para a Secretaria-Geral, que cuida, entre outras coisas, da interlocução com movimentos sociais. Ainda não está claro para onde Márcio Macêdo, atual titular da pasta, seria transferido.
No lugar de Pimenta na Comunicação estão sendo considerados nomes como o do deputado federal petista Rui Falcão e o do prefeito petista de Araraquara, Edinho Silva.
O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, iria para Saúde. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, voltaria ao Senado, e em seu lugar entraria a ex-ministra Tereza Campello, que já ocupou o mesmo cargo.
Na área econômica, nada muda porque Lula avalia como ‘positivo’ o trabalho de Fernando Haddad. Contudo, diz a jornalista, a ideia seria do petista seria mover ‘peças’ de outros ministérios ou bancos públicos ligados ao tema.
Caso Aloizio Mercadante seja transferido do BNDES para a presidência da Petrobras (Jean Paul Prates segue balançando no cargo), a atual ministra do Planejamento, por exemplo, poderia assumir o comando do banco. E um nome como Nelson Barbosa ocuparia o Planejamento. E mais: Elon Musk marca Moraes no Twitter e questiona: “por que tanta censura no Brasil?”. Clique AQUI para ver. (Fonte: Folha de SP; Palácio do Planalto)