A Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência da República está planejando um investimento considerável de mais de R$ 200 milhões nas redes sociais do governo Lula (PT), uma medida que tem gerado debates sobre as prioridades orçamentárias em meio a outras necessidades prementes.
A medida, prevista para o ano de 2024, envolverá a contratação de quatro empresas para a realização de ações estratégicas na internet.
A iniciativa, que está em fase de planejamento, inclui não apenas a prestação de serviços de comunicação e a divulgação de propaganda institucional, mas também o impulsionamento de conteúdo e a avaliação do impacto das campanhas nas plataformas online.
A licitação para a seleção das empresas parceiras será lançada ainda este ano, abrindo espaço para a participação de entidades especializadas na gestão e otimização da comunicação digital.
A medida beneficiará não somente a Presidência da República, mas também outros órgãos vinculados ao Palácio do Planalto, como a Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência, Relações Institucionais e a Vice-Presidência da República.
Além disso, há a possibilidade de que ministérios que não possuem contratos individuais para administração de suas páginas nas redes sociais também se beneficiem dessa iniciativa.
Enquanto o governo petista alega necessidade de aprimorar a comunicação institucional (no governo federal, cada pasta cuidava de seu conteúdo), críticos questionam a magnitude desse investimento em um setor que, segundo eles, não deveria ser uma prioridade tão expressiva.
O Ministro da Secom, Paulo Pimenta, destacou que o valor exato da licitação ainda está em definição, dependendo do levantamento das demandas das secretarias sob sua alçada e de outras pastas.
Esse cálculo também levará em consideração o orçamento disponível para o ano de 2024. A expectativa é que os serviços listados até o momento estejam estimados em aproximadamente R$ 240 milhões.
Essa iniciativa reflete uma preocupação com a melhoria da comunicação institucional, algo que Lula já havia apontado como necessário. Meses atrás, o petista iniciou o seu próprio podcast, no qual o entrevistador oficial do presidente, Marcos Uchoa, faz perguntas simpáticas ao próprio Lula.
Contudo, o número de visualizações das lives é insignificante quando comparado ao ‘canhão digital’ que era o ex-presidente Jair Bolsonaro. O que Lula consegue de visualizações quase 24 horas depois da entrevista, muitas vezes o ex-presidente colocava em espectadores simultâneos.
Vale ressaltar que a reciclagem de recursos já existentes está sendo explorada enquanto a licitação está em processo.
A utilização temporária de um contrato pré-existente do Ministério da Ciência e Tecnologia, no valor de R$ 20,5 milhões anuais, para a manutenção das páginas oficiais da Presidência exemplifica essa abordagem.
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