Lula foi recebido com gritos de “ladrão” durante visita ao Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, na manhã nesta terça-feira (6).
A região Oeste da Bahia foi um dos redutos do ex-presidente no Estado nas eleições de 2022, sendo o candidato mais votado na cidade baiana.
Do lado de fora do evento, o petista foi alvo de protestos e xingamentos. Assista abaixo!
Lula foi recebido como merece na Bahia Farm Show: foi vaiado e chamado pelo nome! 👏👏👏 pic.twitter.com/6NyZBFcUPG
— Kim Kataguiri (@KimKataguiri) June 6, 2023
⚠️ Fora Lula ao Vivo ⚠️
No evento do Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, oeste da Bahia, Lula e comitiva sendo recepcionado aos gritos de Ladrão…
06/06/2023 pic.twitter.com/ARFvn3N62e
— Osvaldo 🇧🇷 (@OsvaldoJn1) June 6, 2023
Bahia Farm Show
Durante a abertura da 17ª edição do Bahia Farm Show, Lula (PT) disseque o Brasil precisa tanto da agricultura quanto da indústria. “A verdade é que precisamos dos dois, uma coisa complementa a outra”, destacou. “Temos que valorizar os dois. Quando a agricultura vai bem, a indústria de máquinas vai bem.”
“De vez em quando, se inventa uma discussão que não tem nem pé nem cabeça. As pessoas que defendem a industrialização do país dizem assim: ‘Não queremos ser exportadores de commodities, queremos exportar produtos manufaturados, porque a indústria paga um salário melhor. Só commodity não interessa’.”
Lula também falou sobre a rivalidade entre o pequeno proprietário e o agronegócio. “Ora, são duas coisas totalmente necessárias ao país. Não há rivalidade. Não há por que o preconceito do grande contra o pequeno ou do pequeno contra o grande. O Brasil precisa dos dois porque os dois ajudam o Brasil. Temos 4,6 milhões de propriedades nesse país com menos de 100 hectares, completou.
“É preciso parar de construir rivalidade onde ela não existe. A gente não pode dar corda para o discurso ignorante. Por que eu poderia ser contra um produtor rural que quer terra pra trabalhar? Por que eu poderia ser contra um grande produtor que está produzindo e vendendo sua soja ou fazendo o Brasil voltar a plantar algodão?” .
