Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta segunda-feira (10) um apelo a reitores de universidades e institutos federais pelo fim das greves.
Em pronunciamento no Palácio do Planalto, o petista afirmou que não há razão para uma greve durar tanto tempo e pediu que os servidores sejam flexíveis na negociação com o governo federal.
“Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, quem está perdendo não é o reitor, quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros. É isso tem que ser levado em conta. Não é por 3%, 2%, 4% que a gente fica a vida inteira de greve. Vamos ver os outros benefícios”, disse Lula aos reitores.
Desde abril, diversas categorias ligadas ao ensino federal entraram em greve. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram aos movimentos. Em outros casos, apenas os professores ou somente os técnicos estão paralisados.
Nesta segunda-feira, Luiz Inácio alegouesforços da ministra da ‘Gestão’, Esther Dweck, nas negociações com os grevistas. Para Lula, Esther colocou à disposição das categorias “um montante de recursos não recusável”.
“Só quero que levem isso em conta. Porque, senão, vamos falar em universidade e institutos federais, e os alunos estão à espera de voltar à sala de aula”, disse.
No pronunciamento que fez no Palácio do Planalto nesta segunda, o petista disse que “a greve tem um tempo para começar e um tempo para terminar”.
“A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição. Se ela terminar, as pessoas ficam desmoralizadas. O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, tem que ter coragem de negociar, mas ele tem que ter coragem de tomar decisões que muitas vezes não é o tudo ou nada que ele apregoou”, concluiu Lula.
Antes do pronunciamento, o governo fez um anúncio de investimentos nas instituições federais de ensino. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, serão R$ 5,5 bilhões em do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários. Assista abaixo! (Foto: Palácio do Planalto; Fonte: G1)
“Quando Lula perceber que sua rejeição popular é totalmente irremediável, sua psicopatia regredirá para doença mental pura e simples, e ele se tornará fraco, inofensivo e incapaz de defender-se. Será um espetáculo deprimente, mas curativo”.
Olavo
— Rafael Gloves (@rafaelgloves) June 10, 2024