Em última live, Bolsonaro faz balanço do governo e diz que “mundo não acaba” em 1º de janeiro

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O presidente Jair Bolsonaro fez, nesta quinta-feira (30) pela manhã, sua última live do seu mandato presidencial. No vídeo, ele se emocionou, fez balanço do governo e disse que o “mundo não acaba em 1º de janeiro”.

Bolsonaro também disse que não tem o poder de fazer tudo: “Mesmo dentro das quatro linhas você precisa ter apoio. Todos somos responsáveis, não é o caso de ficar atacando instituições, grupos, seja o que for”, disse. Leia abaixo outros trechos da live do presidente e, sem seguida, a transmissão na íntegra:

– Não tem tudo ou nada. Inteligência. Vamos mostrar que somos diferentes. Nada está perdido. Brasil não vai se acabar nesse 1º de janeiro. O Brasil não sucumbirá, acreditem em vocês. Perde-se batalha, mas não perderemos a guerra.”

– É um momento triste para milhões de pessoas. É um momento de reflexão. Tem gente que deve estar chateada comigo, que eu deveria ter feito alguma coisa, qualquer coisa. Eu não poderia fazer o que o outro lado fez e digo que para você fazer qualquer coisa, mesmo que dentro das 4 linhas, você precisa ter apoio.

– O parlamento que volta é um parlamento mais conservador, de direita, mais independente do Executivo.

– Você não pode querer resolver os problemas do Brasil com apenas um dos poderes.

– Quando ver que alguém está fazendo coisa de forma repetida, que você não gosta, não vá para o ataque, não vá para ameaças, tenta chamar a pessoa para o teu lado.

– Hoje, se uma pessoa faz algo reprovado pela sociedade ou que não está de acordo com as leis, é bolsonarista. Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista na região do aeroporto.

– O elemento que foi pego, graças a Deus, que não coaduna com nenhuma situação, mas classificam como bolsonarista. É o modo de tratar.

– Eu não participei desse movimento. Eu me recolhi (sobre os acampamentos nos quarteis).

– Está prevista a posse agora no dia 1º de janeiro. Eu busquei dentro das quatro linhas, dentro das leis, respeitando a Constituição, uma saída pra isso aí. Se tinha alternativa, se a gente poderia questionar alguma coisa dentro das quatro linhas.

– É um momento de reflexão, não é momento de procurar responsáveis pelo que está acontecendo. (sobre a perda da eleição).

– Não é caso de ficar atacando pessoas, instituições. Quando a situação está difícil, tem que buscar apoio, ajuda, trazer gente para nosso lado, prepará-las para momentos difíceis.

– Eu busquei dentro das quatro linhas, dentro das leis, respeitando a Constituição saída para isso aí. Se tinha alternativa para isso, se podia questionar ou não alguma coisa, tudo dentro das quatro linhas.

– Como foi difícil ficar dois meses calado trabalhando para buscar alternativas. Qualquer coisa que falasse seria um escândalo na imprensa. Eu quieto sou atacado. Mas vamos lá.

– Como foi difícil ficar dois meses calado, buscando alternativas. Busquei dentro das quatro linhas se tinha alternativa para isso aí. Certas medidas têm que ter apoio do parlamento, do Supremo, das instituições.

– Voto você vê pelas ruas; levamos multidões para as ruas. Esperanças de vitória eram palpáveis. Fomos massacrados no horário eleitoral. Tivemos medidas adotadas pela Justiça Eleitoral que ninguém conseguia entender. Obviamente não foi uma campanha imparcial. Ninguém quer uma aventura. Agora, dentro das quatro linhas precisa ter apoio.

– Vou dizer que fui o melhor presidente do mundo? Não. Mas dei o meu sangue ao longo desses quatro anos. Aqui ao lado tem uma piscina. Se eu entrei 20 vezes lá, foi muito. Se eu participei de 10 churrasquinhos, foi muito. Trabalhei de domingo a domingo. Não estou reclamando. Foi um trabalho voluntário ser candidato à Presidência. Não vamos acreditar que o mundo vai acabar em 1º de janeiro. ‘Vamos pro tudo ou nada’, não. Vamos mostrar que somos diferentes do outro lado

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