O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar um recurso da defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, contra a decisão que o tornou réu por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
Primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Léo Índio permanecerá respondendo ao processo no STF.
A defesa do investigado argumentava que o Supremo não teria competência para julgar o caso, mas a Primeira Turma da Corte negou o pedido no plenário virtual.
O colegiado é composto pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux, sendo este último o único a não ter registrado voto até o momento. Fux tem se mostrado atento às penas aplicadas aos réus dos atos de 8 de janeiro.
Em fevereiro deste ano, o STF já havia aceitado por unanimidade a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), tornando Léo Índio réu. Com a rejeição do recurso, o processo segue em andamento, baseado na acusação da PGR.
A procuradoria sustenta que Léo Índio cometeu crimes como:
– Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
– Golpe de Estado;
– Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União;
– Deterioração de patrimônio tombado.
Segundo a PGR, ele próprio produziu provas contra si ao publicar conteúdos nas redes sociais que demonstram sua participação nos atos. Além disso, teria integrado grupos de WhatsApp com discussões de teor golpista e insurrecional.
A defesa do réu, no entanto, nega a existência de provas concretas nos autos que comprovem sua participação nos crimes mencionados. E mais: Trump pode taxar 100% dos produtos do Brasil que entram nos EUA. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fontes: CNN; O Tempo; Metrópoles)