Os áudios vazados do deputado Arthur do Val “Mamãe Falei” repercutiram no jornal inglês The Guardian, um dos maiores veículos de notícia do mundo com audiência na casa dos 316 milhões de visitas por mês. O portal classificou os comentários de Mamãe Falei de “machistas”.
Com o título “Comentários machistas de político brasileiro sobre refugiados ucranianos provocam indignação” e uma foto bem grande do representante do MBL (essa que estampa a reportagem), o periódico relembra que Arthur foi “vazado” falando sobre mulheres fugindo da guerra e dizendo que eram “fáceis porque são pobres”. Infelizmente, o site classificou Mamãe Falei como um político de direita.
“Um proeminente membro da direita brasileira (sic) está enfrentando pedidos de renúncia depois que ele foi exposto em mensagens de áudio vazadas fazendo uma sucessão de comentários insensíveis e misóginos sobre refugiados ucranianos durante uma missão supostamente humanitária ao país recentemente invadido.”, abre a reportagem o The Guardian.
“Arthur do Val, deputado paulista e ex-apoiador do presidente de direita do Brasil, Jair Bolsonaro, fez uma viagem de três dias à região na semana passada, supostamente para aumentar a conscientização sobre o custo humano do ataque de Vladimir Putin.”
E prossegue: “Na quinta-feira, Do Val, 35, tuitou uma foto sua cercada por caixas de coquetéis motolov na cidade fronteiriça de Uzhhorod. Seu companheiro de viagem, o ativista de direita Renan Santos, disse que eles doaram milhares de dólares, ajudaram refugiados a atravessar a fronteira e “filmaram a realidade de um país em guerra”.
Chama atenção parte da reportagem que lembra que o MBL é ligado a Sergio Moro: “A viagem de Do Val teve a bênção de Sergio Moro, o ex-juiz e ministro conservador (sic) que espera desafiar Bolsonaro e seu rival de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de outubro. “É sempre louvável quando colocamos nossas palavras em prática”, tuitou Moro .”
“Tais objetivos aparentemente nobres (sic) foram quebrados na sexta-feira, no entanto, quando a mídia brasileira publicou mensagens de áudio nas quais Do Val falava em termos altamente ofensivos sobre os refugiados ucranianos – mais de 1,3 milhão dos quais fugiram para o exterior desde a invasão de Vladimir Putin em 24 de fevereiro.” Depois, o The Guardian reproduz o conteúdo dos áudios de Arthur e lembrou que o deputado foi repudiado no Brasil, inclusive com uma petição online exigindo a expulsão dele do câmara de São Paulo. Clique aqui para acessar a petição online. (atenção, é um site de esquerda).
Foi dado espaço para as explicações do deputado, repercutindo suas falas ainda no aeroporto ao retornar ao Brasil: “Do Val, que voltou ao Brasil no sábado para só então descobrir que havia perdido aliados importantes e sua namorada, pediu desculpas e procurou justificar suas palavras. Depois de três dias “sem beber água ou tomar banho”, ele alegou ter ficado “excitado demais. Minha mente estava bagunçada. Falei bobagem”.
Infelizmente a reportagem termina fazendo acusações inverídicas à direita brasileira, inclusive dando espaço para Gleisi Hoffman, presidente do PT, cujo líder Lula tem histórico de falas bizarras.
Clique aqui para ver a reportagem sobre os áudios de Arthur do Val no The Guardian.
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