A J&F (antiga JBS) formalizou uma proposta pela fatia de controle da Novonor (ex-Odebrecht) na Braskem. O grupo está disposto a pagar R$ 10 bilhões à vista, de acordo com três fontes envolvidas nas conversas. A informação havia sido divulgada pelo jornal Valor Econômico.
A oferta foi apresentada pela holding da família Batista na terça-feira, de acordo com documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Novonor, antiga Odebrecht, e que mudou de nome após as denúncias da Lava Jato, acrescentou na correspondência à Braskem que vai avaliar os termos e condições da proposta e que ainda nenhuma decisão, mesmo que preliminar, foi tomada. A proposta tem prazo de 120 dias.
A construtora é uma das principais acionistas da Braskem junto da Petrobras e há muito tempo busca vender o controle acionário da petroquímica como parte de uma reestruturação mais ampla.
Até agora, a Unipar vinha se posicionando à frente do processo, com uma proposta também de R$ 10 bilhões pelo controle da Braskem.
Porém, deixando 4% nas mãos da família Odebrecht. A Unipar se propôs também a adquirir a fatia de acionistas minoritários que estão circulando no mercado. De toda forma, a Unipar também segue no páreo e em conversas com os bancos.
A Petrobras, que detém 47% das ações ordinárias da Braskem, anunciou na segunda-feira (10/7) que também está interessada em analisar os números da petroquímica. A petroleira tem o direito de preferência para comprar toda a companhia pelo preço ofertado por qualquer interessado.
Também na mesa está uma proposta do fundo americano Apollo com a petroleira árabe Adnoc, que não progrediu. A proposta seria por toda a Braskem.
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