A Polícia Federal deve encaminhar ao ministro Alexandre de Moraes o inquérito sobre o homem que morreu após explodir uma bomba em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (13).
Segundo informações de bastidores divulgadas pela CNN, o caso é analisado como parte do contexto dos atos antidemocráticos, estando, portanto, conectado com investigações semelhantes que já estão sob a responsabilidade do ministro.
Antes de cometer o ato contra si, Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como Tiü França, lançou um explosivo em direção ao prédio do STF, o que reforça o entendimento de uma possível ligação com outras ações de caráter antidemocrático.
De acordo com a CNN, o atentado pode ainda impactar o prazo de conclusão de outros inquéritos em trâmite no STF, como os relacionados às “fake news” e às milícias digitais, que já vinham sendo prorrogados devido à complexidade das apurações. Para fontes internas, o caso recente serve como evidência de que a continuidade dessas investigações é necessária.
A Polícia Federal deve investigar os “antecedentes golpistas” do autor do ato, buscando identificar possíveis envolvimentos em outros episódios contra a ordem democrática.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, também admitiu a possibilidade de o ministro Alexandre de Moraes assumir a investigação sobre as explosões desta quarta-feira (13) na praça dos Três Poderes, caso haja conexão com ataques do 8 de janeiro de 2023.
“Vou receber o inquérito. Se houver conexão com algum inquérito em curso, será distribuído por prevenção”, afirmou Barroso, ao ser questionado sobre a possibilidade de o inquérito ser anexado. E mais: Chefe do GSI sugere que homem que acionou explosivos em Brasília atuou como “lobo solitário”. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Fonte: CNN; Folha de SP)