A inflação na Argentina encerrou 2024 com um índice de 117,8%, representando uma queda significativa em relação ao ano anterior, quando a taxa havia sido de 211,4%. Apesar da redução, o número ainda contrariou as estimativas de especialistas, que aguardava dados ainda melhores.
A agência de classificação de risco Austin Rating havia projetado que o índice anualizado ficasse em torno de 85%. Os dados, fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), foram divulgados nesta terça-feira (14).
No mês de dezembro, a taxa de inflação mensal foi de 2,7%, o que significa ligeiro aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando o índice foi de 2,4%.
Entre os setores que apresentaram as maiores variações mensais, destacaram-se moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis, com um aumento de 5,3%, comunicação, com 5,0%, e restaurantes e hotéis, com 4,6%. Por outro lado, os setores que apresentaram menores oscilações foram equipamentos domésticos (0,9%), roupas e calçados (1,6%) e saúde (2,1%).
Em paralelo, o Banco Central da República da Argentina reduziu a taxa de juros de 35% para 32% no dia 5 de dezembro. Em seu comunicado, a autoridade monetária justificou a decisão com base na “consideração da consolidação observada nas expectativas de baixa inflação”. E mais: Produção da safra brasileira tem resultado negativo em 2024, estima IBGE. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Poder360)