Governo Lula não desistiu de ‘imposto do pecado’ em armas

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem (12) que o governo Lula vai trabalhar junto ao Senado Federal para incluir armas de fogo na lista do Imposto Seletivo, conhecido como “imposto do pecado”.

“Vamos lutar no Senado para que o imposto seletivo inclua as armas”, afirmou Haddad durante um evento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) em São Paulo. Neste mesmo evento, Haddad fugiu da pergunta sobre quem era de verdade o ‘pai’ da isenção de impostos na carne. Clique AQUI para ver.

O vice-presidente Geraldo Alckmin também expressou apoio à inclusão das armas no Imposto Seletivo. No projeto aprovado na Câmara, itens como cigarro, refrigerante, mineração, petróleo e carro elétrico serão sobretaxados.

Alckmin elogiou a inclusão da carne na cesta básica, isenta de imposto, mas criticou a exclusão das armas do “imposto do pecado”.

“Sempre acredito que devemos beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de Renda. O Imposto de Renda deve ser o principal instrumento de justiça tributária. Colocar comida na cesta básica é positivo. O negativo é excluir as armas do seletivo”, comentou Alckmin durante um evento do Sebrae sobre o Brasil Mais Produtivo.

Na votação da Reforma Tributária na Câmara, um destaque do PSOL que solicitava a inclusão formal das armas na taxação adicional foi rejeitado. Dessa forma, na prática, as armas terão imposto reduzido em relação ao que é cobrado atualmente. De uma carga tributária em torno de 80%, elas passariam a seguir a alíquota padrão, estimada em 26,5%. E mais: Eletrobras deve se tornar sócia dos irmãos Batista em distribuidora de energia. Clique AQUI para ver. (Foto: Ministério da Fazenda; Fonte: O Globo)

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