A oposição no Congresso não está apenas buscando o impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas também a apreensão de dispositivos eletrônicos como celulares e computadores utilizados por ele e por sua equipe.
O pedido faz parte do processo de impeachment, que foi divulgado nesta terça-feira (10) pela assessoria do senador Rogério Marinho (PL-RN). O documento inclui o aval da equipe técnica da Secretaria-Geral da Mesa do Senado.
Além do impeachment, o texto sugere a criação de uma comissão de senadores para investigar a possível apreensão de aparelhos não só de Moraes, mas também de seus assessores Airton Vieira e Marco Antônio Vargas, além do perito Eduardo Tagliaferro, ex-chefe de uma unidade especializada do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O objetivo seria, após a quebra de sigilo, examinar esses dispositivos para reunir evidências que sustentem o processo. Uma matéria da Folha de S.Paulo relatou que, sob a gestão de Moraes no TSE, a infraestrutura da corte teria sido usada de maneira informal para apoiar investigações no STF.
Os parlamentares solicitam que diversos órgãos e entidades sejam notificados, uma vez que, segundo eles, as provas documentais estão inacessíveis devido ao sigilo do inquérito nº 4781/DF, que tramita no Supremo.
Essa movimentação ocorre um dia após a oposição entregar o pedido de impeachment ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que até agora não indicou qualquer intenção de avançar com o processo.
O documento foi assinado por nomes como Marcel Van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Caroline de Toni (PL-SC), entre outros. Veja mais abaixo! E mais: Argentinos voltam a depositar em dólares após programa de Milei. Clique AQUI para ver. (Foto: STF; Fonte: CNN)