Ao vivo na Record, homem reclama que votou em Lula, mas foi cortado do Bolsa Família

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O bloqueio do cadastro de milhares de beneficiários do Bolsa Família provocou longas filas na manhã desta quinta-feira (27) na Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador (BA).

Imagens exibidas por emissoras de TV mostram filas enormes no local para questionar a exclusão do benefício determinada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Lula. Entre os presentes na fila, há um homem que caminha com auxílio de uma muleta.

Em uma entrevista ao vivo à Rede Record, um cidadão assumiu que votou em Lula (PT) em 2022, mas agora reclama de ter o benefício cortado. “Fico pensando assim: na hora da gente votar no presidente Lula, aí a gente votou, a gente botou ele lá em cima, e agora ele faz o que por nós, me diga”, reclamou ele. Assista abaixo!

 

O governo Lula realizou um megabloqueio do Bolsa Família entre março e abril, atingindo mais de 1,2 milhão de famílias. O número exato não é conhecido porque o governo se recusa a informar. A expectativa do Executivo é cortar até 5 milhões de pessoas.

Falhas na operação estão gerando confusão nos municípios: sistema fora do ar, falta de orientação do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e benefícios bloqueados mesmo sem irregularidades. É o que indica reportagem do portal UOL, da Folha de São Paulo, divulgada no último 18 de abril.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, o corte seria de contas de beneficiários que não mais se encaixavam nas condições do programa assistencialista de Lula. Entretanto, segundo relatos da reportagem e nas redes sociais, muitos daqueles que ficaram sem o pagamento teriam sido cortados injustamente.

Ontem (26), a Ministra Simone Tebet disse que a ‘revisão’ no Bolsa Família poderia gerar aos cofres públicos ‘economia’ de R$ 7 bilhões. “Estamos revendo o Cadastro Único não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro e não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600. Podemos ter uma economia de até R$ 7 bilhões”, afirmou Tebet.


Fontes: Poder360; Metrópoles
Foto: reprodução vídeo

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