Homem é preso por morte de lutador de MMA no Rio

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Na manhã desta terça-feira (16), a polícia prendeu ‘Tauã da Silva’, conhecido como 2B, pelo assassinato do lutador de MMA Diego Braga Nunes, de 44 anos, encontrado morto na segunda-feira (15) após tentar recuperar sua moto roubada. Tauã, de apenas 18 anos, confessou participação no crime.

Segundo a Polícia Militar, Tauã relatou que Diego foi ao Morro do Banco, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio, para resolver a entrega da moto e que “quando pegaram o telefone dele viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”. Ele afirmou que o lutador tentou fugir, mas foi capturado e morto. Tauã admitiu fazer parte do tráfico de drogas, e comparsas deixaram a favela após o assassinato.

Tauã, com ‘passagens’ pela polícia, foi encontrado em casa, onde também havia drogas. Ele foi levado para a 16ª DP (Barra da Tijuca), e a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi informada da prisão.

O corpo de Diego será velado na manhã desta quarta-feira (17) no Cemitério Jardim da Saudade Sulacap. A PM realiza uma operação no Morro do Banco para buscar os responsáveis pelo assassinato. O Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo ajuda na identificação dos criminosos.

Diego Braga teve sua moto furtada na madrugada de segunda-feira, iniciando a busca pelo veículo. Suspeita-se que ele tenha sido confundido com um miliciano por traficantes. A carreira do lutador incluiu nomes como Charles do Bronx, Miltinho Vieira, Adriano Martins e Iliarde Santos, e sua última luta profissional foi em 2019, encerrando com 23 vitórias, oito derrotas e um empate.

Nas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu uma crítica a respeito da morte de Diego.
“Vale lembrar que há 3 anos a polícia é impedida de entrar em favelas dominadas por criminosos devido a uma ação do PSB (partido de Dino e Freixo) que foi acatada pelo ministro STF Fachin. O uso de helicópteros também foi restringido. De mãos atadas, a polícia não trabalha preventivamente, mas sim só após tragédias como esta.”, escreveu Eduardo.

Ele também cobrou o Senado Federal para que dê sequência a dois projetos de segurança pública: “Ao menos o senado tem o dever moral de aprovar redução da maioridade penal e fim das saídas temporárias de presídios, pois a vida do Diego Braga, infelizmente, não retornará…”. Leia abaixo na íntegra. (fonte: G1)

 

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