Fernando Haddad, Ministro da Fazenda de Lula (PT), quer que Marcos Troyjo renuncie à presidência do Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e indicado por Paulo Guedes, o mandato de Troyjo vai até 2025. As informações são da Folha de São Paulo.
Crítico de Lula (PT), Troyjo foi comentarista da Jovem Pan e colunista da Folha, e chegou a se referir ao petista como “presidiário” em participações na rádio. Haddad já conversou pelo menos duas vezes com Troyjo na tentativa de abrir negociações para que o executivo renuncie.
Ainda de acordo com a reportagem, caso não resolva sair por contra própria, o presidente do banco do Brics poderia ser ‘saído’, com o governo Lula propondo aos demais países do bloco a destituição de Marcos Troyjo do cargo.
Ainda segundo a Folha de São Paulo, o objetivo do governo petista é colocar Dilma Roussef em seu lugar, apesar da ex-presidente ter resistido à ideia no início por causa da distância da sede do banco, que fica em Xangai, na China. Um voo para o Brasil dura em média 30 horas.
O Banco do Brics tem capital de US$ 50 bilhões e capital autorizado de US$ 100 bilhões e tem como principal objetivo apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, públicos ou privados, nos países do Brics e em outras economias emergentes.
