Os entregadores de aplicativos de delivery no Brasil iniciaram nesta segunda-feira (31) uma paralisação que se estenderá por dois dias, até terça-feira (1º). O protesto, batizado de “Breque dos APPs”, tem como epicentro a cidade de São Paulo e conta com o apoio de grupos como o Movimento VAT-SP e a organização Minha Sampa.
A principal pauta dos manifestantes é a reivindicação de melhores condições de trabalho e remuneração. Eles exigem um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e uma tarifa de R$ 2,50 por quilômetro percorrido.
Além disso, pedem que as entregas feitas de bicicleta não ultrapassem um raio de 3 quilômetros e que o sistema de agrupamento de pedidos seja revisto para garantir uma compensação justa aos trabalhadores. Segundo os entregadores, o modelo atual impõe jornadas exaustivas e remuneração insuficiente.
“O sistema sobrecarrega os entregadores e reduz nosso ganho por corrida”, afirmam os manifestantes, que denunciam a falta de segurança e de direitos básicos na profissão.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), entidade que representa empresas como iFood e Uber Eats, declarou que reconhece o direito à manifestação e mantém-se aberta ao diálogo.
O movimento reflete uma crescente insatisfação entre os trabalhadores do setor, que buscam pressionar as plataformas digitais por melhores condições. O engajamento da categoria e o apoio de organizações sociais sinalizam que a pressão por mudanças deve continuar nos próximos meses. E mais: UOL: “Sob Lula, Abin fez ação hacker contra governo do Paraguai”. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Antagonista)
