Uma mulher grávida que estava na maternidade de Mariupol na quarta-feira (9) passada quando o prédio foi bombardeado, morreu, junto com seu bebê, informou a agência de notícias internacional Associated Press nesta segunda-feira (14).
Uma imagem de equipes de emergência carregando a mulher grávida ferida em uma maca do lado de fora do hospital bombardeado na quarta-feira passada foi amplamente divulgada na imprensa mundial. De acordo com a AP, o marido e o pai desta mulher apareceram no hospital e levaram o corpo, evitando assim que fosse jogado em uma vala comum, como tem acontecido com tantas outras vítimas.
Pelo menos três pessoas morreram no ataque, que ocorreu apesar da Rússia concordar com uma pausa de 12 horas nas hostilidades para permitir a evacuação dos refugiados. Na época, o conselho da cidade de Mariupol acusou as forças russas de lançar várias bombas. Na semana passada, o prefeito de Mariupol, Vadym Boychenko, também acusou os russos de genocídio por atacarem edifícios civis. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chamou o ataque de “atrocidade”.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que o hospital bombardeado em Mariupol era a base do batalhão radical Azov e que todos os pacientes e enfermeiros haviam saído. Mais tarde na quinta-feira, um porta-voz do Ministério da Defesa russo negou em um briefing que a Rússia tenha bombardeado a maternidade, chamando-o de “provocação”.
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