O Ministério do Esporte reviu sua posição nesta quinta-feira (26) e optou por manter o pagamento completo do Bolsa Pódio, destinado ao último ciclo olímpico. A decisão veio após críticas feitas por atletas, e o pagamento beneficiará todos os 273 esportistas incluídos no programa. A reportagem é do R7.
“Após análise criteriosa dos fatos e das circunstâncias apresentadas, o Ministério do Esporte decidiu pagar integralmente as bolsas dos atletas contemplados pelo Programa Bolsa-Atleta, nos termos do Edital nº 2, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 28 de dezembro de 2023, edital da categoria Bolsa Pódio. Todos os 273 contemplados, entre olímpicos e paralímpicos, receberão o valor integral da bolsa, conforme consta no Termo de Adesão”, divulgou o ministério em nota oficial.
Inicialmente, a pasta havia sinalizado que os pagamentos seriam encerrados após o término dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris-2024. Contudo, a decisão anunciada no começo da semana gerou uma reação negativa entre os esportistas, o que fez o ministério reconsiderar sua postura.
“Esta decisão reforça o compromisso do Ministério com o desenvolvimento do esporte de alto rendimento no Brasil, garantindo o suporte necessário para que nossos atletas possam se preparar de maneira adequada e continuar alcançando resultados de destaque em competições nacionais e internacionais”, destacou o comunicado.
A Bolsa Pódio é um incentivo destinado aos esportistas de elite do Brasil, que obtêm bons resultados em grandes eventos, como as Olimpíadas, Paralimpíadas e Mundiais. Na mesma ocasião em que havia comunicado o fim dos pagamentos, o Ministério do Esporte também anunciou um reajuste nos valores da bolsa.
Os novos valores estipulados variam conforme a colocação do atleta no ranking mundial: R$ 5.543 para quem se posiciona entre o 17º e o 20º lugar; R$ 8.869 para aqueles entre o 9º e o 16º; R$ 12.195 para os esportistas do 4º ao 8º lugar; e R$ 16.629 para os que estão no pódio, entre a 1ª e a 3ª posição. Atletas como a ginasta Rebeca Andrade e a judoca Bia Souza, ambas campeãs olímpicas em Paris-2024, passarão a receber o valor máximo de R$ 16.629 mensais.
Para se qualificar ao Bolsa Pódio, o atleta precisa estar entre os 20 primeiros no ranking mundial ou olímpico da sua modalidade. Além disso, sua permanência no programa é revista anualmente, com base em uma avaliação realizada após 12 meses da inclusão do atleta no programa. E mais: Fux convoca audiência pública no STF para discutir a ‘Lei das Bets. Clique AQUI para ver. (Foto: Palácio do Planalto; Fonte; R7)
