Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (21), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, sugeriu que a primeira-dama, Janja da Silva, tenha um cargo “honorífico” no governo, sem remuneração, para formalizar sua atuação.
Um cargo honorífico é uma posição simbólica, sem remuneração, geralmente concedida em reconhecimento a alguém por sua importância ou contribuição em determinada área. Esse tipo de cargo não envolve poder de decisão ou responsabilidades administrativas formais, servindo mais como um título para oficializar uma atuação.
“Agora, eu defendo sim, que tenha um ponto de um cargo honorífico, ela [Janja] não vai receber nada, seja isso legalizado, porque é importante para que ela possa prestar contas, falar. Eu não vejo problema nenhum. E acho que é importante ela ter condições de atuar, ela é a companheira do presidente da República, ela tem um peso social importante”, declarou a ministra.
Gleisi também criticou as reações da oposição à participação de Janja em eventos oficiais e debates políticos, acusando setores bolsonaristas de utilizarem ataques injustos e machistas contra a primeira-dama.
“O pessoal aí do Bolsonaro não tem moral para vir para cima da Janja. Acho muita injustiça. E claro, tem um peso muito grande de machismo, enfim”, acrescentou. Assista a seguir!