Durante o velório do papa Francisco, realizado nesta quarta-feira (23), uma cena fora do protocolo oficial chamou a atenção: a freira Geneviève Jeanningros, de 81 anos, permaneceu por vários minutos junto ao caixão do pontífice, rezando e chorando, sem ser interrompida.
O momento fugiu das normas habituais do Vaticano, que reservam as despedidas iniciais apenas para cardeais, bispos e membros da Cúria.
Apesar das regras, a Guarda Suíça permitiu o acesso da religiosa, reconhecendo a forte ligação entre ela e Francisco. Segundo o jornal El Mundo, a permissão foi concedida porque sabiam que o papa teria desejado sua presença nesse momento final.
Geneviève fazia visitas frequentes ao pontífice, sempre às quartas-feiras, e recebia dele visitas ocasionais. Em tom carinhoso, Francisco a chamava de “enfant terrible”, expressão francesa usada para descrever alguém ousado, fora dos padrões ou inovador.
Membro da congregação das Pequenas Irmãs de Jesus, Geneviève vive há mais de cinco décadas em Óstia, na região costeira do Lácio, na Itália. Lá, dedica sua vida ao acolhimento. Sua atuação social e a amizade com o papa eram bem conhecidas entre os círculos do Vaticano. Em diversas ocasiões, os dois foram vistos juntos em aparições públicas. E mais: Conab abre concurso público com centenas de vagas. Clique AQUI para ver. (Foto: Vatican Media; Fonte: Poder360)