Reportagem do portal da Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (2), indica que “apadrinhados” da ex-presidente impichada Dilma Roussef e de Gilberto Kassab, presidente do PSD, disputam o importantíssimo Ministério da Agricultura. A pasta foi ocupada pela agora eleita senadora Tereza Cristina durante o governo Bolsonaro.
“O deputado federal Neri Geller (PP-MT) é ex-ministro de Dilma Rousseff (PT), que tem se empenhado para emplacar o nome dele. O outro é o senador Carlos Fávaro (PSD-MT). Ele tem sido apresentado como cota do PSD, de Gilberto Kassab, para a sigla aderir à base de Lula. Kassab também é ex-ministro de Dilma”, diz a Folha.
Ainda de acordo com a reportagem, o apadrinhado de Kassab é o “favorito” na disputa, mas “pesa” contra ele sua suplente, a empresária Margareth Buzetti, que apoiou a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Assim, caso Carlos Fávaro assuma o Ministério da Agricultura em um governo petista, Margareth ocuparia vaga no senado, o que, evidentemente, não agrada Lula. Porque no Senado, o número de parlamentares de centro-direita é considerável.
O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, elegeu 8 senadores este ano, ficando com 13 no total a partir de 2023.(5 já estavam em meio de mandato). Isso sem falar em nomes como a própria Tereza Cristina, Damares Alves e Hamilton Mourão, que são ligados a Bolsonaro, mas estão em outras siglas.
Para “resolver” a situação (já que Fávaro é o preferido de Lula), os envolvidos nessa disputa cogitam a troca de partido da suplente. A ideia é que a suplente Buzetti deixe o PP, partido em que está, e ingresse no PSD (de Kassab) ou no União Brasil.
Enquanto isso, Dilma faz campanha pelo deputado federal Neri Geller (PP-MT), que foi seu ex-ministro da Agricultura. Mas contra ele há um “pequeno” detalhe: “ o parlamentar teve o mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto. Ele diz acreditar que conseguirá derrubar a condenação e afirma que a reversão de sua situação é fundamental para que assuma um posto de destaque no próximo governo”, explica a Folha de SP.
Azarões
Mais atrás na disputa, outros nomes sonham em ocupar o Ministério da Agricultura. “É o caso do ex-deputado Nilson Leitão, consultor da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e presidente do IPA (Instituto Pensar Agro), órgão que assessora a bancada ruralista no Congresso.” A questão é que Leitão fez campanha para Bolsonaro contra Lula, o que deixa sua situação bem complicada.
Outro nome bem conhecido que deseja a vaga é a Senadora Kátia Abreu. “Ela é próxima de Dilma. No entanto, petistas dizem que há mais chance de a senadora ser nomeada para alguma embaixada do Brasil no exterior”.
Quem também poderia ficar com o Ministério da Agricultura é Simone Tebet, com fama de ser ligada ao agronegócio. Mas em um governo Lula (PT), seu nome surge com mais força para ocupar o Ministério da Educação.
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