Flávio Bolsonaro: “Golpe militar nunca foi cogitado. Presidente sempre agirá dentro da Constituição”.

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O senador Flávio Bolsonaro concedeu entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles. Na conversa divulgada hoje (7), o filho do presidente afirma que Bolsonaro nunca sequer cogitou “golpe militar”.

O presidente foi acusado por quatro anos por parte da imprensa e pela oposição de sempre estar planejando “um golpe”. Todo discurso era classificado como “ataque às instituições” e, a cada 7 de setembro, as “informações” de bastidores de que haveria uma ruptura institucional eram requentadas e servidas mais uma vez ao público.

“Nunca houve essa conversa de golpe (militar). Um golpe nunca foi cogitado. Muitos em Brasília estavam tentando se proteger de algo que nunca existiu”, explicou o senador carioca. “Bolsonaro sempre agiu e agirá dentro da Constituição Federal”, afirmou, ressaltando à reportagem que não será criado empecilho para a posse de Lula (PT), em janeiro.

Ainda de acordo com o filho, seu pai se colocará como a principal voz de oposição a Lula e adiantou que a pauta do voto impresso continuará a ser pleiteada por deputados e senadores conservadores e liberais na próxima legislatura.

Uma PEC que propunha a medida foi levada a plenário e rejeitada pela Câmara dos Deputados em agosto de 2021. Naquela ocasião, o presidente Bolsonaro acusou o então presidente do TSE, Ministro Roberto Barroso, de “influenciar” os partidos a votarem contra a proposta. Barroso nega.

Pacificação
Em outro trecho da entrevista, Flávio pede “pacificação” no país. Segundo ele, isso significa encerrar os inquéritos de Moraes: “A pacificação do país passa pelo arquivamento dos inquéritos que estão com o Alexandre de Moraes no STF. A defesa da democracia passa pelo arquivamento desses inquéritos. Se Moraes continuar nessa toada, o próximo Bolsonaro será o Lula. Amanhã, será a vez da esquerda”, disse Flávio Bolsonaro.

Por fim, segundo a reportagem do colunista, Bolsonaro pretende permanecer em Brasília mesmo após o fim do mandato, em vez de retornar para o Rio de Janeiro. Reportagens na imprensa também indicam que ele terá um escritório no Partido Liberal (PL), na capital federal, de onde seguirá participando da vida política do país.

E veja também: TSE aprova relatório de totalização dos votos e proclama eleitos Lula e Alckmin. Clique AQUI para ver.


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Fonte: Metrópoles
Imagem: Agência Senado

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