Empréstimos no Brasil crescem 2,2% em setembro

direitaonline




O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (30) que as concessões de empréstimos no Brasil subiram 2,2% em setembro comparado ao mês anterior, elevando o estoque total de crédito no país em 1,2%, para um total de R$ 6,18 trilhões.

Entre os segmentos de crédito, o financiamento com recursos livres, em que as condições de empréstimo são negociadas livremente entre bancos e tomadores, teve um aumento de 3,7% no mês. Em contrapartida, o crédito com recursos direcionados, que segue normas governamentais, apresentou queda de 7,4%.




A taxa de inadimplência nos financiamentos com recursos livres manteve-se estável em 4,5% em setembro, assim como registrado em agosto. As taxas de juros para esse segmento subiram levemente, fechando o mês em 39,9%, enquanto nos recursos direcionados houve uma leve redução de 0,4 ponto percentual, ficando em 10,0%.




O spread bancário para operações de crédito livre também registrou uma ligeira queda, de 28,6 para 28,4 pontos percentuais, refletindo uma leve variação na diferença entre o custo de captação dos bancos e as taxas finais repassadas aos clientes.

A taxa de inadimplência representa o percentual de empréstimos e financiamentos que estão em atraso, ou seja, cujas parcelas não foram pagas até a data de vencimento.




Esse índice indica o nível de risco e a saúde financeira dos tomadores de crédito: quando a taxa de inadimplência é alta, significa que mais pessoas ou empresas estão deixando de honrar seus compromissos financeiros, o que pode sinalizar dificuldades econômicas. Para os bancos, uma alta inadimplência representa um risco maior de prejuízo, e para o sistema financeiro como um todo, pode influenciar as condições de concessão de crédito.




O spread bancário, por sua vez, é a diferença entre o custo que os bancos têm para captar dinheiro e a taxa de juros que eles cobram dos clientes.




Essa margem representa os ganhos dos bancos em cada operação de crédito e cobre não apenas os lucros, mas também os custos operacionais, os riscos de inadimplência e outros encargos associados às operações de crédito.

Um spread bancário elevado indica que há uma grande diferença entre o que o banco paga para captar recursos e o que cobra dos clientes, o que pode ser influenciado tanto pelo cenário econômico quanto pela taxa de inadimplência. E mais: NASA injeta US$ 75 bilhões na economia dos EUA. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Money Times)

Gostou? Compartilhe!
Next Post

Eleição na Venezuela deve ser resolvida pelos venezuelanos, diz assessor de Lula

O ex-embaixador Celso Amorim, hoje assessor especial da Presidência da República, afirmou nessa terça-feira (29) que o processo eleitoral da Venezuela é um assunto interno daquele país. “Estamos acompanhando de perto esse processo político, mas a solução precisa ser construída pelos próprios venezuelanos, por meio do diálogo, e não imposta de […]