Boituva, interior de São Paulo, foi palco de uma tragédia na manhã da última quarta-feira (11), quando Humberto Siqueira Nogueira, um homem de 49 anos apaixonado por esportes radicais, morreu após um salto de paraquedas.
O empresário era um entusiasta de esportes de aventura e frequentemente compartilhava sua paixão por atividades como skydiving, snowboard, kitesurfe, wakeboard e mountain bike em suas redes sociais. Além disso, ele era empresário do ramo da construção civil. Ele deixa esposa e três filhos.
O acidente chocante ocorreu após Humberto saltar de um centro de paraquedismo de Boituva, um local com histórico de tradição no esporte, e que abriga o Centro Nacional de Paraquedismo (CNP).
Segundo informações da Polícia Militar, não houve falha no equipamento utilizado por Nogueira, o que torna o incidente ainda mais misterioso. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação para esclarecer as causas do acidente.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que um inquérito policial foi instaurado para investigar a morte do paraquedista, e peritos já foram enviados ao local do acidente. “Diligências prosseguem visando à elucidação dos fatos”, declarou a secretaria em nota oficial.
A Confederação Brasileira de Paraquedismo também prestou uma homenagem a Humberto Nogueira nas redes sociais, dizendo: “Fly free (voe livre), Humberto Nogueira. Força à família e à nação paraquedista.”
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Infelizmente, esta não é a primeira vez que Boituva enfrenta tragédias relacionadas ao paraquedismo. No ano passado, Andrius Jamaico Pantaleão, de 38 anos, perdeu a vida em circunstâncias semelhantes, após cair sobre o telhado de uma casa durante um salto de paraquedas. Essa foi a quarta morte relacionada ao paraquedismo na cidade em apenas quatro meses.
Em abril do mesmo ano, a sargento paraquedista do Exército Bruna Ploner também perdeu a vida durante um salto com paraquedas de alta performance, e em maio, dois paraquedistas morreram e outros dez ficaram feridos após o pouso forçado de uma aeronave que decolou do Centro Nacional de Paraquedismo com 15 atletas a bordo.
A morte de Pantaleão levou a Justiça a suspender temporariamente as operações do Centro Nacional de Paraquedismo, alegando que os voos sobre trechos de rodovias e áreas urbanas não garantiam a segurança da população. No entanto, o centro foi reaberto no mês seguinte, graças a uma liminar expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
A cidade de Boituva está profundamente abalada por essa série de tragédias, e a comunidade de paraquedistas está unida em luto pela perda de Humberto Nogueira e outros entusiastas corajosos do esporte.
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— Fala Brasil (@falabrasil) October 13, 2023
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