Embaixada da Hungria demite funcionários brasileiros após vazamento de visita de Bolsonaro

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A embaixada da Hungria no Brasil exonerou ontem dois (2) funcionários brasileiros após o vazamento de imagens de câmeras de segurança que mostram a movimentação do ex-presidente Jair Bolsonaro no local. Os nomes dos demitidos não foram divulgados.

De acordo com reportagem da CNN, mesmo sem comprovar a participação dos funcionários na divulgação dos vídeos, a representação húngara optou pelo desligamento dos brasileiros que tinham acesso ao monitor que exibia as imagens em tempo real.

Desde que veio à tona a notícia de que Bolsonaro passou duas noites na embaixada, teoricamente onde não poderia ser preso, a representação diplomática abriu uma apuração interna para tentar descobrir como a informação e os vídeos foram parar na imprensa dos Estados Unidos.

Ainda que no período de visita de Bolsonaro houvesse menos funcionários circulando no local, devido ao feriado, os brasileiros que trabalham na embaixada entraram na mira das investigações internas.

Os vídeos foram divulgados pelo jornal americano The New York Times e motivaram a abertura de uma investigação pela Polícia Federal. Procurada, a embaixada não informou o motivo dos desligamentos. Moraes chegou a dar 48 horas para que o ex-presidente explicasse a situação, o que foi cumprido pela defesa.

Bolsonaro esteve na sede da representação diplomática durante os dias 12 e 14 de fevereiro, quatro dias após ser alvo de uma operação da Polícia Federal que apreendeu seu passaporte.

Em nota divulgada no mesmo dia da revelação das imagens, a defesa do ex-presidente disse que se hospedou no local a convite do embaixador, Miklos Tamás Halmai. Afirmou que o objetivo era manter contatos com autoridades do país amigo, “inclusive o primeiro-ministro”.

Também no mesmo dia, a secretária de Europa e América do Norte do Itamaraty, Maria Luísa Escorel, convocou Halmai para uma reunião, à espera de explicações. O embaixador húngaro apontou o mesmo argumento da defesa de Bolsonaro.

O ex-presidente permaneceu no local durante dois dias acompanhado por dois seguranças e na companhia do embaixador húngaro e de membros da equipe diplomática. E mais: STF valida envio de dados do Coaf à polícia sem decisão judicial. Clique AQUI para ver. (Fontes: CNN; O Globo)

 

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