O Ministério da Justiça, por meio de nota oficial, repudiou uma reportagem do jornal paulista Folha de São Paulo sobre segurança pública com críticas aos governo federal. “O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) manifesta repúdio pela matéria publicada na Folha de S. Paulo, no dia 13 de setembro, intitulada “Aposta em armas e ausência de ação nacional marcam segurança pública sob Bolsonaro”, inicia a nota.
Na matéria, os jornalistas que assinam o texto atribuem a redução dos homicídios no Brasil, que estão em queda desde 2019, à diminuição de conflito entre as facções brasileiras.
Segundo o Ministério, “Citar falta de ação do governo federal neste contexto demonstra completo desconhecimento da realidade e manipulação da notícia, além de ser um grande desrespeito a todos os profissionais de segurança pública do país”.
No dia 19 de agosto, o Ministério enviou resposta completa ao jornalista Ítalo Nogueira “explicando detalhadamente a razão da queda da taxa dos homicídios, que se deu em virtude de uma série de políticas públicas e investimentos realizados pelo governo federal, assim como o endurecimento da repressão ao crime”.
Entre as explicações da pasta para a redução da violência está o aumento de investimento: “A queda da taxa de homicídios reflete os investimentos em segurança pública feitos pelo governo federal para auxiliar os estados no combate ao crime. Houve recorde em ações de descapitalização das organizações criminosas e em operações integradas entre as forças federais e estaduais”.
Outro diferencial, diz o Ministério de Anderson Torres (foto), é o trabalho integrado: “O trabalho conjunto das forças de segurança pública brasileiras é outro fator para a redução da taxa de crimes violentos no Brasil. Afinal, possibilitou que grandes operações trouxessem maior proteção a crianças, adolescentes, idosos e mulheres vítimas da criminalidade. De forma inédita no país, o Ministério da Justiça e Segurança Pública coordenou ações nacionais de combate à violência contra mulheres, idosos e crianças”.
A pasta de segurança segue a crítica à reportagem da Folha dizendo que “a matéria jornalística, que tenta unir fatores sem qualquer correlação, é tendenciosa e tem viés nitidamente político, sem compromisso com a verdade, desvirtuando a realidade mediante inferências sem respaldo lógico e fático”.
Por fim, sobre o argumento do jornal de que o governo federal “aposta em armas”, o Ministério não rebate a acusação da reportagem nem correlaciona o aumento do número de CACs à queda. Clique AQUI para ler a nota na íntegra.
