Elize Matsunaga passou a trabalhar como motorista de aplicativo em Franca, cidade do interior de São Paulo. Em liberdade condicional desde maio do ano passado, desde que deixou o presídio de Tremembé (SP) após cumprir 10 anos da pena pelo assassinato do marido, o empresário Marcos Matsunaga.
A informação foi divulgada pelo perfil no Instagram “Mulheres Assassinas”, criado pelo jornalista e escritor Ulisses Campbell, que é autor dos livros sobre Elize, Suzane von Richthofen e Flordelis. “Ela trabalha como motorista de aplicativo e sua nota como condutora é 4.80”, escreveu o autor.
“A egressa de Tremembé escolheu a cidade de Franca, interior de São Paulo, para fixar residência. Lá, comprou à vista um apartamento de dois quartos, onde sonha com o dia em que explicará para a filha adolescente – tim tim por tim tim – os motivos para dar cabo do pai da menina. “A verdade eu só conto para ela”, anunciou no documentário da Netflix.”, diz o texto compartilhado no Instagram.
Ainda segundo o artigo, “para não ser reconhecida pelos passageiros, a mulher que esquartejou o marido usa o nome de solteira: Elize Araújo Giacomini; e esconde-se por trás de máscaras e óculos escuros. Vale lembrar: a assassina tem cursos de bacharel em Direito, contabilidade, técnica em enfermagem e até de sommelier”.
Elize foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão. Em 2019, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) reduziu a pena para 16 anos e 3 meses de detenção, depois de ela confessar o crime.