O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concedeu uma breve entrevista ao jornal ‘O Globo’ para discutir temas como o retorno de Donald Trump, a situação da direita no Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro e uma possível candidatura sua à Presidência da República em 2026, caso seu pai permaneça inelegível.
Questionado sobre a possibilidade de disputar o cargo mais alto do país, Eduardo declarou que “se sacrificaria”, caso fosse escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente, Bolsonaro enfrenta restrições legais que o impedem de concorrer.
Na visão do parlamentar, nomes que se posicionam no campo da direita, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o empresário Pablo Marçal, perderão relevância ao longo do processo eleitoral.
Eduardo acredita que, diante de uma eventual consolidação do grupo, essas lideranças precisarão se unir em torno do nome indicado por Bolsonaro ou até mesmo do próprio ex-presidente, caso ele consiga reverter sua inelegibilidade. Veja trechos da entrevista abaixo e clique AQUI para ver na íntegra.
O senhor concorda com o presidente Donald Trump quando ele diz que os Estados Unidos não precisam do Brasil?: É necessário contextualizar. O Lula, antes da eleição, disse que torcia para a Kamala Harris, em um momento em que a população americana o aclamava. Ele não tem motivos para sorrir para o Lula. A fala do Trump foi um mero resultado disso. Se Bolsonaro fosse o presidente, a percepção do Trump sobre o Brasil seria diferente. É necessário construir pontes, fazer os contatos.
Como a volta de Trump ao poder ajuda a direita no Brasil?: A eleição do Trump nos encoraja a seguir adiante. Os países andam lado a lado em questões políticas. Mas, o mais importante, é que o Lula não poderá bater de frente com os EUA. O governo Lula perde o governo Biden como aliado. São outros tempos que estão chegando.
Steve colocou seu nome como futuro presidente durante um evento nos EUA, mas o seu pai já o desautorizou publicamente quando cogitou essa possibilidade. O senhor tem pretensões de concorrer? Vejo esses comentários como elogio, mas meu plano A, B e C segue sendo Jair Bolsonaro. Mas, se ocorrer, se for para ser o candidato com ele escolhendo, eu me sacrificaria, sim.