Nesta quinta-feira (31), o dólar encerrou o pregão com valorização de 0,31%, cotado a R$ 5,781, impulsionado pela proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos e a possibilidade de vitória do republicano Donald Trump.
No acumulado de outubro, a moeda norte-americana registrou alta de 6,14%, sua maior valorização mensal desde junho, quando subiu 6,46%. Essa é a maior cotação do dólar desde 9 de março de 2021, quando a moeda fechou em R$ 5,791.
No cenário internacional, o dólar caía 0,08% frente a outras moedas, incluindo 0,57% contra o peso mexicano e 0,18% frente ao rand sul-africano, enquanto subia 0,15% em relação à lira turca, moedas frequentemente comparadas ao real.
Ibovespa em queda
O Ibovespa (IBOV) manteve o movimento de queda e encerrou o dia em baixa de 0,71%, aos 129.713 pontos, influenciado pelo pessimismo global e balanços corporativos abaixo das expectativas.
Essa foi a terceira sessão consecutiva de perda, acumulando uma queda de 1,60% em outubro, após retração de 3,08% em setembro. A pressão sobre o índice foi causada por uma série de fatores, incluindo a alta das taxas de juros no Brasil e as incertezas econômicas e fiscais, além das eleições americanas.
Entre as ações que puxaram o índice para baixo, o Bradesco (BBDC4) teve queda de 4,39%, impactado pelos resultados do terceiro trimestre. Outros bancos também fecharam no vermelho, com o Itaú Unibanco (ITUB4) em baixa de 0,65% e o Banco do Brasil (BBAS3) caindo 0,15%. A Ambev (ABEV3), após divulgar seu balanço trimestral, recuou 2,24%, contribuindo para a performance negativa do índice.
O cenário reflete a cautela dos investidores, que acompanham de perto os resultados corporativos e o cenário eleitoral dos EUA, fatores que podem ditar o ritmo do mercado nas próximas semanas. E mais: Mike Tyson se surpreende ao saber da morte de Maguila: “sempre foi um cavalheiro”. Clique AQUI para ver. (Foto: PixaBay; Fonte: Valor Invest; Bloombeg Linea)