A Dívida Pública Federal (DPF) apresentou crescimento de 1,44% no mês de abril, alcançando R$ 7,616 trilhões, frente aos R$ 7,508 trilhões registrados em março, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (28).
A maior parte desse montante corresponde à dívida interna (DPMFi), que cresceu 1,55% no período, saltando de R$ 7,198 trilhões para R$ 7,310 trilhões. Esse avanço foi impulsionado por uma apropriação positiva de juros de R$ 70,3 bilhões e por uma emissão líquida de R$ 41,42 bilhões, segundo o Tesouro.
Já a dívida externa (DPFe) teve um recuo de 1,10%, encerrando abril em R$ 306,13 bilhões (equivalente a US$ 54,08 bilhões). Desse total, R$ 253,38 bilhões (US$ 44,76 bilhões) correspondem a títulos mobiliários emitidos no exterior, enquanto R$ 52,75 bilhões (US$ 9,32 bilhões) referem-se a contratos firmados com credores internacionais.
A evolução da dívida pública tem efeitos diretos sobre variáveis econômicas como juros, inflação, renda e emprego, além de influenciar as decisões das agências de classificação de risco. Essas instituições avaliam o grau de confiança que o país oferece a investidores.
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