A taxa de desemprego no Brasil aumentou em oito das 27 unidades da federação (UFs) no primeiro trimestre de 2024, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados mostram uma comparação com o quarto trimestre de 2023. O indicador teve alta significativa em termos estatísticos nos seguintes locais: Acre (de 6,7% para 8,9%), Bahia (de 12,7% para 14%), Maranhão (de 7,1% para 8,4%), Mato Grosso do Sul (de 4% para 5%), Minas Gerais (de 5,7% para 6,3%), Rio Grande do Sul (de 5,2% para 5,8%), Santa Catarina (de 3,2% para 3,8%) e São Paulo (de 6,9% para 7,4%).
Na média nacional, o desemprego avançou a 7,9% no primeiro trimestre de 2024, após marcar 7,4% nos três meses finais do ano passado. O dado brasileiro já havia sido divulgado pelo IBGE no dia 30 de abril.
O instituto afirmou que o Amapá foi o único estado com queda no indicador (de 14,2% para 10,9%). Ainda assim, o desemprego local (10,9%) é o terceiro maior do país, atrás apenas dos resultados de Bahia (14%) e Pernambuco (12,4%).
A movimentação da taxa de desemprego entre as grandes regiões brasileiras foi a seguinte:
• Norte: Estabilidade, variando de 7,7% para 8,2%.
• Nordeste: Aumento de 10,4% para 11,1%.
• Centro-Oeste: Estabilidade, variando de 5,8% para 6,1%.
• Sudeste: Alta de 7,1% para 7,6%.
• Sul: Alta de 4,5% para 4,9%.
Os resultados refletem as variações econômicas regionais e as diferentes dinâmicas do mercado de trabalho em cada estado e região do país, destacando os desafios contínuos para a recuperação econômica e a geração de empregos no Brasil.
Renda média cresce no Sul
No primeiro trimestre de 2024, a renda média habitual do trabalho foi estimada em R$ 3.123, por mês, no Brasil. O valor cresceu tanto em relação ao quarto trimestre de 2023 (R$ 3.077) quanto ante o primeiro trimestre do ano passado (R$ 3.004). Os dados são ajustados pela inflação.
Na comparação com o final de 2023, o IBGE afirma que somente a região Sul teve crescimento significativo, enquanto as demais apresentaram estabilidade. A renda média do Sul aumentou de R$ 3.348 para R$ 3.401.
Já na análise por nível de instrução, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto era de 13,9%. Para os que tinham superior incompleto, a taxa foi de 8,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%). E mais: Objetos religiosos sobrevivem às enchentes no Rio Grande do Sul. Clique AQUI para ver. (Foto: IBGE; Fontes: G1; Folha de SP)