Deputada alemã que criticou Moraes afirma que Brasil caminha para ser um “regime autoritário de esquerda”

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A deputada alemã Beatrix von Storch (foto acima) afirmou em suas redes sociais que o Brasil caminha para ser um “regime autoritário de esquerda”. Ela esteve recentemente no país onde afirmou que estava diante do “maior criminoso do Brasil” em uma foto ao lado do ministro Alexandre de Moraes. Clique AQUI para ver.

“O que está acontecendo no Brasil? Há um clima de medo no Brasil. Os conservadores estão sob pressão de perseguição sem trégua. O presidente do tribunal constitucional (TSE) Alexandre de Moraes quebra a constituição, viola os direitos humanos e destrói a separação dos poderes.”, disse ela em uma nova crítica a Moraes.

E prosseguiu: “dissidentes políticos, jornalistas e até parlamentares eleitos democraticamente são detidos e encarcerados simplesmente por expressarem suas opiniões políticas. Também há tortura. Isso irá gradualmente abolir a democracia e transformar o Brasil em um regime autoritário de esquerda.”.

Beatrix citou uma reportagem do jornal americano The New York Times sobre a atuação de Moraes: “O jornal liberal de esquerda New York Times critica abertamente esse abuso de poder de Moraes, como deputado federal (Daniel Silveira) condenado a 9 anos por opinar, de batidas policiais a empresários (Luciano Hang) sem indícios de irregularidades, de suspensão de mandato de eleito governador (Ibaneis Rocha) por 90 dias e inúmeras medidas de censura direta contra políticos de direita sem base legal”.

Em sua postagem ela lembrou da viagem que fez ao Brasil em uma comitiva de parlamentares alemães, que segundo ela, “limitou-se a agradecê-lo (Moraes) por restaurar a democracia e ignorar todas as questões críticas”.

Ela afirma que sua postagem anterior em que criticou Moraes foi reprimida até pela embaixada alemã no Brasil. “Manifestações negativas contra Alexandre de Moraes são impedidas ou até sancionadas, mesmo que sejam feitas por parlamentares no exterior. Isso deixa claro com que força tais declarações são reprimidas na esfera de poder imediata deste senhor.”.

Por fim, Beatrix aponta que “na Alemanha, por outro lado, existe um muro de ferro de silêncio. Enquanto os governos conservadores da Polônia, Hungria e Israel estão sendo massivamente atacados, as violações de direitos humanos da esquerda estão sendo sistematicamente ignoradas. Se permitirmos que conservadores e partidos ligados ao AfD sejam perseguidos em outros países sem contestação, isso também abrirá um precedente para a Alemanha.”.

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