A equipe jurídica do General Braga Netto, ex-ministro do governo passado e ex-candidato a vice, acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) com uma solicitação que poderia alterar o rumo de seu processo na Corte, caso seja aceita.
A movimentação ocorre em meio a investigações sobre uma suposta ‘tentativa de subverter a ordem democrática’ após as eleições.
Os advogados Walter Braga Netto pedem que o STF reconheça a suspeição de Alexandre de Moraes para atuar como relator da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta o general como figura central em um suposto esquema de ‘golpe de Estado’.
Eles solicitam a designação de um novo magistrado para o caso, decisão que caberá ao presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso. Ontem, Barroso teve encontro com o advogado do ex-presidente Bolsonaro.
Preso desde dezembro por suspeita de interferir nas investigações, Braga Netto é acusado pela PGR de financiar o plano conhecido como ‘Punhal Verde Amarelo’, que incluía vigilância e até ‘execução’ de autoridades — entre elas, o próprio Moraes. Para os defensores, esse fato comprometeria a neutralidade do ministro no julgamento.
Detalhes da denúncia ganharam força com o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Ele disse em delação premiada que o general forneceu recursos para os chamados “kids pretos”, grupo que executaria o plano.
“Cid afirmou que recebeu de Braga Netto uma sacola de vinho contendo o dinheiro”, conforme registrado nos relatos, reforçando a gravidade das alegações contra o ex-ministro. E mais: Subiu: prévia da inflação de fevereiro é a maior para o mês desde 2016. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: G1)