Jovem Pan: “viagem de Lula à China custou ao menos R$ 5,5 milhões”

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A viagem de três dias de Lula (PT) e sua comitiva (com centenas de pessoas) à China, em abril, custou ao menos R$ 5,5 milhões aos cofres públicos. Os dados foram obtidos pelo grupo Jovem Pan via Lei de Acesso à Informação (LAI).

No país asiático, Lula compareceu à posse da ex-presidente Dilma Rousseff no Novo Banco de Desenvolvimento; visitou a gigante de tecnologia Huawei; teve audiência com o secretário-geral do Partido Comunista em Xangai, Chen Jining; e foi recebido pelo presidente chinês, Xi Jinping.

Segundo o Itamaraty, custos de hospedagem ainda estão sendo objeto de negociação e devem impactar no valor final — custos com passagens e combustível das aeronaves oficiais não foram informados.

O petista embarcou no dia 11 de abril, com destino a Xangai. No dia 13, seguiu para a capital Pequim, e retornou ao Brasil no dia 16 de abril, com parada em Abu Dhabi. Os gastos obtidos não consideram o que foi pago pelo governo com a viagem ao país árabe.

O custo original com estadia havia sido calculado em US$ 226,6 mil. Após a remarcação, a Divisão de Pagamentos do Ministério das Relações Exteriores empenhou mais US$ 163,3 mil. O total de US$ 389,9 mil equivale a quase R$ 2 milhões, seguindo o câmbio do dia 11 de abril.

Segundo a Jovem Pan, parte desse custo extra é decorrente dos gastos como o chamado Escalão Avançado (Escav), composto por seguranças, cerimonialistas e demais servidores. O grupo, de cerca de 30 pessoas, é responsável pelos preparativos dos compromissos presidenciais fora do Brasil. Por causa do adiamento da viagem, o Escav precisou ser enviado duas vezes.

Integraram a comitiva presidencial, além de governadores e parlamentares, a primeira-dama, Janja, oito ministros e um vice-ministro. Foram eles: Fernando Haddad, da Fazenda; Marina Silva, do Meio Ambiente; Mauro Vieira, das Relações Exteriores; Luciana Santos, de Ciência, Tecnologia e Inovação; Paulo Teixeira, de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Margareth Menezes, da Cultura; Carlos Fávaro, da Agricultura; Juscelino Filho, das Comunicações, e Márcio Rosa, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, que viajou como interino no lugar do vice-presidente Geraldo Alckmin. Leia mais AQUI.


Foto: Palácio do Planalto

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