A partir desta sexta-feira (25), trabalhadores com carteira assinada passam a contar com mais facilidade para contratar o novo consignado vinculado ao FGTS: a solicitação poderá ser feita diretamente pelos meios digitais das instituições financeiras. Inicialmente, o processo estará disponível exclusivamente pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Atenção: procure sempre os canais oficiais para a modalidade. O governo não cobra por consulta ou antecipação de taxas para o crédito.
Quem já possui um empréstimo consignado tradicional poderá migrar para o novo formato, que promete taxas mais baixas, dedução automática no salário e a possibilidade de oferecer o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço como garantia.
Mais de 80 instituições financeiras já estão aptas a oferecer essa nova linha de crédito em seus portais e aplicativos. Chamada de Crédito do Trabalhador ou Consignado CLT, a iniciativa atende empregados formais, inclusive domésticos, trabalhadores rurais e funcionários de microempreendedores individuais (MEIs).
O valor das parcelas não pode ultrapassar 35% do salário mensal do trabalhador. Na hora de formalizar o pedido, o interessado pode autorizar o uso de 10% do saldo do FGTS, além de até 100% da multa rescisória ou outras garantias possíveis. A concessão do crédito dependerá da análise de dados como salário e tempo de serviço do empregado.
Caso se arrependa, o consumidor poderá devolver o valor integral em até sete dias corridos após o recebimento do crédito, conforme estabelece o prazo legal de arrependimento.
Em operação desde o fim de março, o Consignado CLT já movimentou R$ 7,4 bilhões em empréstimos, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego. Entre os dias 21 de março e 17 de abril, foram realizados 6,9 milhões de pedidos, com 1,3 milhão de contratos efetivados.
Nos primeiros dias de funcionamento, as taxas variavam de 2,99% a 4,99% ao mês — o que representa, em média, entre 40% e 80% ao ano. E mais: Rio e Niterói projetam gastos de R$ 3,8 bilhões para sediar o Pan de 2031. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: R7)
