Conselho de Governo Lula orienta que escolas permitam uso de banheiro de acordo com identidade de gênero

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O ‘Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+’, órgão vinculado ao ‘Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania’ do governo Lula, editou nessa sexta-feira (22) uma resolução que, entre outros pontos, orienta as instituições de ensino a garantir o uso de banheiros de acordo com o gênero que a pessoa se identifique. A informação é do Jornal O Globo.

A resolução tem caráter orientativo, de recomendação, o que significa que não tem força de lei. É neste ponto que o governo, que editou a medida, acusa a oposição de ‘fake news’.

O deputado federal Nickollas Ferreira publicou em suas redes sociais que protocolou um Projeto de Decreto Legislativo para sustar a resolução.

O parlamentar, entretanto, afirma que a resolução, que tem caráter de recomendação, já garantiria o uso de banheiros e vestiários.

 

Da mesma forma, o senador Sergio Moro também usou as redes sociais para comentar sobre o assunto. Assim como Ferreira, Moro também publicou que o governo impôs “banheiros unissex”.

“Sem Congresso, sem debate com sociedade, sem consulta a Estados e Municípios, sem perguntar aos pais, Governo Lula impõe banheiros unissex para todas as escolas públicas do país”.

 

A resolução foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. Segundo a resolução, o objetivo é estabelecer parâmetros e formular orientações quanto ao reconhecimento institucional da identidade de gênero e sua operacionalização.

Nas redes sociais, o Ministro Silvio Almeida, do Ministério dos Direitos Humanos, prometeu acionar a AGU contra Nikolas e o deputado Filipe Barros (PL-PR).

 

Nos artigos 5º e 6º da portaria, que tratam sobre o ‘uso de banheiros por pessoas transexuais’, a resolução define que: – deve ser garantido o uso de banheiros e outros espaços divididos por gênero de acordo com a identidade de gênero de cada estudante; – quando possível, devem ser instalados banheiros de uso individual, independente do gênero, para além dos já existentes.

O documento também indica a realização de campanhas de conscientização, além de questões relacionadas ao uso do nome social, como garantir que estudantes trans sejam chamados pelo seu nome social.

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Fonte: O Globo; Poder360
Foto: Pixa Bay

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