O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) anunciou que vai investigar as visitas recebidas por Jair Bolsonaro (PL) durante sua internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília.
O órgão ressalta que a entrada nesse tipo de ambiente hospitalar deve obedecer a critérios técnicos definidos pela instituição, com base em normas sanitárias e regulamentações médicas.
Bolsonaro está internado desde o dia 13 de abril, após ser submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal. Duas semanas após o procedimento, ele apresentou evolução no quadro clínico e, na última segunda-feira (28/4), voltou a ingerir líquidos e alimentos leves por via oral, como água, chá e gelatina.
O ex-presidente divulgou em suas redes sociais o momento em que a sonda nasogástrica foi retirada, destacando o avanço em sua recuperação. O uso desse tipo de sonda é considerado um procedimento invasivo.
Em comunicado oficial publicado nas redes sociais, o CRM-DF afirmou que a apuração será conduzida com base na legislação e em sigilo.
“O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) reforça que a regulamentação do acesso às UTIs deve seguir critérios técnicos estabelecidos pela instituição de saúde, com respaldo do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar e em conformidade com as normas vigentes no país”, destacou a nota.
Ainda segundo o texto, “o CRM-DF informa que irá apurar todos os últimos fatos envolvendo o Hospital DF Star, respeitando o devido processo legal e o sigilo processual”.
Até o momento, o Hospital DF Star não se pronunciou sobre o caso. O espaço permanece aberto para manifestações. E mais: Trump diz que EUA não podem deixar que ‘juízes comunistas’ tirem o poder do presidente. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Metrópoles)
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