Durante o governo Bolsonaro, o Brasil se tornou uma potência na produção de energia solar. Isso porque o país entrou pela 1ª vez no top10 do ranking mundial de geração de energia solar fotovoltaica, ficando na 8ª posição em 2022. A informação é da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) com base em relatório divulgado ontem (21) pela Irena (Agência Internacional de Energia Renovável).
Segundo a Absolar, os dados consideram a somatória das grandes usinas solares e de sistemas de geração própria solar de pequeno e médio portes, instalados em telhados e fachadas de edifícios, por exemplo, além de pequenos terrenos. O balanço leva em conta a potência total acumulada ao final de 2022.
O país encerrou 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar. De acordo com a Absolar, a oitava colocação do Brasil deve-se ao fato de que 10 GW de potência foram adicionados em 2022. No ano passado, o setor solar atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos, um crescimento de 64% em relação aos investimentos realizado no setor em 2021.
O crescimento vem sendo constante e engloba praticamente todo o período do governo Bolsonaro. Em 2021, por exemplo, Brasil foi o 4º país naquele ano que mais acrescentou capacidade solar fotovoltaica em 2021 no mundo. O êxito rendeu a subida de uma posição, saindo do 14º lugar e atingindo a 13ª colocação de nações com maior potencial.
Os dados divulgados ontem mostram que no ano passado, ao atingir a 8ª colocação, o Brasil ultrapassou Holanda, Coreia do Sul, Reino Unido, França, Vietna, ficando a apenas 1 GW de Itália (7ª) e 2,7 GW da Austrália (6ª). O top5 é liderado por China (392GW), Estados Unidos (111 GW), Japão (78,8GW) Alemanha (66,5GW) e Índio (62,8GW).
O ranking, que na verdade é amplo e trata de energia renovável em geral, também cita o Brasil como destaque em Bioenergia, cujo crescimento no setor, um aumento de 854 MW, ficou somente atrás da China, com alta de 4,3GW.
Por fim, o Brasil também foi um dos países com mais crescimento em energia eólica. “Com um aumento de 75 GW em 2022, o crescimento da energia eólica continuou a lenta em comparação com os dois anos anteriores. A China foi responsável por quase metade dessa expansão (37 GW) e capacidade nos Estados Unidos aumentou em 7,8 GW. A maior parte da expansão de capacidade restante ocorreu no Brasil e em alguns países europeus.”.