Um ciclone-bomba atingiu os Estados Unidos e partes do Canadá na madrugada desta quarta-feira (20), causando uma série de danos significativos.
A tempestade deixou mais de 600 mil residências e estabelecimentos comerciais sem energia elétrica nos estados de Washington, Califórnia e na província da Colúmbia Britânica.
O Serviço Nacional de Meteorologia registrou rajadas de vento intensas na região. Na costa da Colúmbia Britânica, os ventos chegaram a impressionantes 162 km/h, enquanto no estado de Washington atingiram 123 km/h.
A tempestade também resultou em tragédias. Em Lynnwood, ao norte de Seattle, uma mulher de 50 anos perdeu a vida após uma árvore desabar sobre um acampamento de pessoas em situação de rua. Em Maple Valley, no sudeste de Seattle, outras duas pessoas ficaram feridas quando uma árvore caiu sobre um trailer.
Além disso, o impacto da tempestade obrigou várias escolas no estado de Washington a suspenderem ou cancelarem suas atividades nesta quarta-feira (20).
As autoridades seguem monitorando a situação e trabalham para restabelecer a energia nas áreas afetadas. A tempestade trouxe à tona a vulnerabilidade de infraestruturas locais diante de fenômenos climáticos extremos. Veja abaixo!
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Um ciclone-bomba é um fenômeno meteorológico caracterizado pela intensificação extremamente rápida de um sistema de baixa pressão. Esse nome é atribuído quando a pressão central do ciclone cai pelo menos 24 milibares em 24 horas, um processo conhecido como “ciclogênese explosiva”.
Esse tipo de tempestade é mais comum em regiões de clima temperado, onde massas de ar frio e quente se encontram, provocando grandes contrastes de temperatura.
A formação de um ciclone-bomba geralmente ocorre sobre oceanos ou grandes corpos d’água, onde a umidade é abundante e fornece energia para o sistema. Com ventos intensos e chuvas fortes, esses ciclones podem causar estragos significativos, como quedas de energia, danos estruturais e transtornos no transporte terrestre e aéreo.
Embora o termo pareça alarmante, ele descreve um fenômeno natural que, apesar de impressionante, pode ser previsto com certa precisão por modelos meteorológicos modernos. No entanto, sua intensidade e velocidade de formação frequentemente deixam pouco tempo para que as comunidades afetadas se preparem.