Cheias no Amazonas já afetam mais de 118 mil pessoas e colocam 12 cidades em emergência

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Mais de 118,4 mil moradores do Amazonas já sofrem com o avanço das cheias dos rios, cenário que levou doze municípios a decretarem estado de emergência. Em todo o restante do Estado, a situação também preocupa: as demais cidades, incluindo a capital Manaus e polos turísticos como Parintins e Novo Airão, estão sob alerta ou atenção.

De acordo com o boletim mais recente do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, divulgado na sexta-feira (25), cerca de 29,6 mil famílias foram diretamente impactadas pelas inundações.

Humaitá, Apuí, Manicoré, Boca do Acre, Guajará, Ipixuna, Novo Aripuanã, Benjamin Constant, Borba, Tonantins, Itamarati e Eirunepé estão entre as cidades que formalizaram o estado de emergência.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também elevou o grau de atenção na região. Foram emitidos dois avisos: um de “perigo” (alerta laranja) para áreas do norte de Mato Grosso, sudoeste do Pará e trechos do Amazonas, onde são esperadas precipitações de até 100 milímetros por dia e ventos de até 100 km/h, o que aumenta o risco de queda de árvores, interrupção de energia elétrica, alagamentos e descargas atmosféricas.

Além disso, há um alerta amarelo, de “perigo potencial”, para grande parte da Amazônia, prevendo chuvas de até 50 mm/dia e ventos de até 60 km/h.

Atualmente, 14 municípios estão oficialmente em estado de alerta, enquanto outras 36 cidades permanecem em situação de atenção. Entre elas estão locais de forte apelo turístico, como Presidente Figueiredo, Barcelos e a própria Parintins.

“As nove calhas de rios do Amazonas seguem em processo de cheia, com picos variados previstos entre março e julho”, informou o boletim das autoridades estaduais.

A previsão para esta temporada na Amazônia Legal indica volumes de chuva acima da média em parte do norte do Amapá, Roraima e Pará. Em contrapartida, em áreas do Mato Grosso, Tocantins, Maranhão e Rondônia, a expectativa é de precipitações abaixo dos níveis habituais.

Diante da crise, o Governo do Amazonas anunciou o envio de suprimentos para sete dos municípios mais atingidos: Manicoré, Apuí, Humaitá, Boca do Acre, Novo Aripuanã, Ipixuna e Guajará. Foram distribuídos alimentos, água potável e medicamentos emergenciais para atender às necessidades básicas da população afetada.

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