A coluna Política, assinada pela jornalista Roseann Kennedy, no Estadão, trouxe bastidores da relação entre Lula e o Centrão.
A jornalista observa que, a fim de angariar apoio para sua agenda em Brasília, Lula teria se mostrado disposto a ceder ao deputado André Fufuca (PP-MA), líder do PP na Câmara dos Deputados, o controle do importantíssimo ‘Ministério da Ciência e Tecnologia’ ou até mesmo o ‘Ministério da Micro e Pequena Empresa’, mais uma pasta que pode surgir no governo petista.
No entanto, os “anseios” do partido são por um ministério que proporcione entregas mais ‘palpáveis’ e visíveis ao eleitorado. A resposta do PP, conforme abordado na coluna, apresentou uma dinâmica complexa.
Apesar das propostas de Lula, o partido teria insistido em buscar ministérios que pudessem gerar resultados diretos e tangíveis, que se traduzissem em conquistas perceptíveis aos olhos dos eleitores.
Nesse sentido, a preferência do PP parece estar direcionada primeiramente para a pasta do Desenvolvimento Social, liderado pelo senador petista licenciado Wellington Dias (PT-PI).
As negociações, no entanto, não têm ocorrido sem obstáculos.
Isso porque o ministro da Casa Civil, Rui Costa, não teria facilitado a entrega da pasta, levando o PP a reconsiderar suas opções e voltar sua atenção agora para o Ministério da Agricultura, do Ministro Carlos Fávaro.
O posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, também deu indícios do interesse da sigla nessa pasta, segundo a colunista.
Durante um encontro com CEOs promovido pelo portal de notícias Poder360, Lira teria afirmado que o PP busca ministérios que possam apresentar entregas concretas, exemplificando essa demanda com uma lista encabeçada justamente pelo Ministério da Agricultura, e não pelo Ministério do Desenvolvimento Social, como claramente almejado pelo partido.
A explicação da coluna da jornalista Roseann Kennedy fornece uma visão esclarecedora sobre as complexas negociações políticas em andamento, onde estratégias, interesses partidários e aspirações de políticos de destaque se entrelaçam na busca por influência e poder em um momento crucial para a política brasileira.
“Questionado sobre o porquê ter iniciado com a pasta, deu risada e afirmou se tratar de ordem alfabética”, justificou a jornalista.
O Ministério da Agricultura é um dos queridinhos do Centrão, já que diferentes pautas do setor passam pelo Congresso. Hoje, a Frente Parlamentar da Agropecuária é a maior da Câmara.”
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