A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta sexta-feira (28) a saída de Dorival Júnior do comando da seleção brasileira. A decisão foi tomada após uma reunião entre o treinador e o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.
A CBF agora concentra esforços na busca por um novo técnico e tem uma lista de estrangeiros como principal referência.
Entre os nomes avaliados estão Jorge Jesus, Carlo Ancelotti, Pep Guardiola e Abel Ferreira, mas Ednaldo Rodrigues esclareceu que ainda não houve contato formal com nenhum deles.
“A partir de agora, vamos procurar um substituto. Aquilo que foi falado de que havia um contato não passou pela direção da CBF. Oportunamente, vamos informar o substituto”, declarou o dirigente.
Dorival deixa o cargo após 16 partidas à frente da seleção, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas – um aproveitamento de 58,3%. Durante sua gestão, a equipe marcou 25 gols e sofreu 17. A mudança ocorre a um ano e três meses da Copa do Mundo de 2026 e marca a terceira troca de comando desde a saída de Tite. Antes de Dorival, Fernando Diniz e Ramón Menezes já haviam ocupado a função.
A goleada sofrida contra a Argentina por 4 a 1, em Buenos Aires, foi o estopim para a demissão. O resultado evidenciou dificuldades táticas e aumentou a pressão sobre Dorival, que já vinha sendo questionado pelo desempenho abaixo do esperado nas Eliminatórias e na Copa América.
Dentro da CBF, há um entendimento de que a equipe foi dominada pela Argentina, especialmente no setor do meio-campo, e que o treinador não conseguiu encontrar alternativas para reverter a situação.
Além disso, a entidade vê uma perda de identidade na convocação de jogadores, sem uma base sólida para a Copa do Mundo. O desempenho promissor nos amistosos contra Inglaterra e Espanha não se manteve, e a falta de evolução do time levou à troca de comando. E mais: Superior Tribunal Militar condena major à prisão por ‘manifestação política’ nas redes. Clique AQUI para ver. (Foto: CBF; Fonte: UOL)
