Candidato de direita é impedido de disputar eleições na Romênia

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A entidade responsável pelas eleições na Romênia decidiu barrar Calin Georgescu (independente, de direita), até então apontado como favorito segundo as pesquisas, de participar do novo pleito presidencial marcado para maio.

O BEC não esclareceu os motivos para rejeitar a candidatura de Georgescu, mas o candidato foi acusado de receber ‘apoio do governo russo’ durante a campanha on-line. O órgão informou que um relatório detalhando a rejeição será publicado em seu site.



A medida desencadeou uma onda de reações, tanto no país quanto no exterior. Em uma publicação no X, Georgescu disparou: “A Europa agora é uma ditadura, a Romênia está sob tirania!”. Ele ainda alertou: “Eu tenho uma mensagem restante! Se a democracia na Romênia cair, todo o mundo democrático cairá!”.

O caso ganhou atenção internacional, especialmente do governo de Donald Trump, que acompanha de perto os desdobramentos desde o cancelamento da eleição presidencial romena em maio passado, sob alegações de influência russa favorável a Georgescu.



Elon Musk, CEO da SpaceX e figura influente no Departamento de Gestão e Eficiência Governamental (DOGE), também se manifestou. “Isso é loucura”, escreveu ele no X, em resposta à decisão.

Kari Lake, assessora de alto escalão no governo Trump para assuntos de mídia global, foi além, traçando paralelos com situações em outros países.



“Você ama seu país e quer colocá-lo em primeiro lugar?”, questionou ela em um post no X. “Então, os globalistas querem que você seja removido da votação e silenciado. Eles tentaram com Trump aqui na América. Eles fizeram isso com Bolsonaro no Brasil. Agora, eles estão fazendo isso com Georgescu na Romênia. O povo deve ditar o futuro de seu país. Não a ordem internacional e sua corte capturada.”



Georgescu, que liderou o primeiro turno da eleição anulada no ano passado, foi alvo de ações judiciais em fevereiro, quando promotores o detiveram para interrogatórios. O Tribunal Constitucional romeno tomou a decisão excepcional de invalidar o pleito dois dias antes do segundo turno, previsto para 8 de dezembro, após a vitória inicial do candidato.

Apesar de registrar votação de um dígito e declarar gastos de campanha zerados, segundo a Associated Press, ele enfrentou denúncias de interferência russa e irregularidades eleitorais.



Após a anulação, investigações foram abertas sobre possível fraude no financiamento de sua campanha, além de acusações de antissemitismo e discurso de ódio.

O governo Trump condenou a interrupção do processo eleitoral romeno, com o vice-presidente JD Vance apontando fragilidades na justificativa oficial. “A Romênia cancelou os resultados de uma eleição presidencial com base nas suspeitas frágeis de uma agência de inteligência e na enorme pressão de seus vizinhos continentais”, declarou ele em dezembro.



Vance também criticou líderes europeus, afirmando que não se conquista um “mandato democrático” “censurando seus oponentes ou colocando-os na prisão” nem “desconsiderando seu eleitorado básico em questões como quem pode fazer parte de nossa sociedade compartilhada”. E mais: Crítico de Trump substitui Trudeau como primeiro-ministro do Canadá. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: FoxNews; Poder360)

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