Caixa notifica bar “Caixaça Econômica” por uso da identidade visual

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A Caixa Econômica Federal notificou uma distribuidora de bebidas localizada no bairro Nova Rosa da Penha, em Cariacica, no Espírito Santo, por “uso da identidade visual”. O bar é chamado de ‘Caixaça Econômica’.

Em entrevista ao portal Terra, o empresário Adilson Ramos, de 28 anos, afirmou que o local abrigava uma loja de utensílios domésticos, que não deu muito certo. Então, ele decidiu mudar de ramo e investir no setor de bebidas, área em que já teve experiência com outros dois comércios chamados “Bar do Bill”.

O nome criativo aconteceu pouco tempo depois, em conversa com a esposa, que é sua sócia. “A gente queria um nome que se alinhasse com o ramo, mas que fosse diferente. Não pensava em repercutir nacionalmente, mas queria que fosse um nome que atraísse o povo de nossa região”, explica o empresário.

 

 

Toda a identidade visual se aproveitou da cor da antiga loja, que já tinha as paredes pintadas de azul. Já placa usa a mesma fonte do banco, inclusive com o ‘X’ com uma faixa laranja. “Não pensei que poderia dar problema com o banco, por ser uma cidade pequena. Não achei que iriam ficar sabendo”, diz.

Com a repercussão na internet, o Adilson decidiu investir criando um perfil no Tik Tok para o estabelecimento, o @caixacaeconomica. Clique AQUI para ver.

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Em nota enviada ao Terra, o banco confirmou que notificou o empresário sobre a titularidade da identidade visual. Diz a nota na íntegra: “A Caixa informa que já encaminhou notificação para a retirada imediata das marcas do banco de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet. A Caixa é a titular exclusiva dos direitos de utilização das marcas institucionais e de produtos e serviços, sob o amparo da Lei n° 9279/96, Art.129 e Art.130. O banco esclarece que a utilização indevida de marcas constitui crime contra a propriedade intelectual, tipificado na referida lei ainda pelo art.189, inciso I, cuja pena prevista é de 3 meses a 1 ano de detenção, ou multa“.

Abandonando a Caixaça
Para se livrar dos problemas com a “Caixaça”, o empresário explica que substituirá o “X” por “CH” e abandonará a listra laranja da letra. Mesmo assim, ele defende sua ideia e argumenta que o banco ganhou destaque na mídia com a repercussão.

“O mundo gira em torno da internet. Foram mais de 2,5 milhões de visualizações, para conseguir isso nos dias de hoje é muito caro. Eles tiveram de graça”, argumenta. Ramos defende, ainda, que o banco poderia ter feito “vista grossa” para o uso da fonte e do nome, mas entende que o banco tem o direito de reclamar e exigir a mudança.

Com a repercussão, ele desenvolveu uma cachaça especial e abriu vendas online, tentando se aproximar do público conquistado na internet. “Eu desenvolvi uma cachaça com o nome, feita com raízes. A ideia é vender pela internet”, afirma. Clique AQUI para ver o produto no Mercado Livre, a R$ 19,90.


Fonte: Terra
Fotos: reprodução

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